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A15 Bionic do novo iPad Mini mostra velocidade inferior ao iPhone 13 em testes

Por| Editado por Wallace Moté | 17 de Setembro de 2021 às 13h51

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Divulgação/Apple
Divulgação/Apple
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A Apple realizou nesta semana seu principal evento do ano, em que anunciou a aguardada linha iPhone 13. Ao lado dos novos celulares, a gigante de Cupertino atualizou ainda diversos acessórios, incluindo o Apple Watch, e trouxe novidades à família de tablets com dois novos iPads. O destaque vai para o iPad Mini de 6ª geração, completamente redesenhado para acompanhar a experiência oferecida pelo iPad Pro e iPad Air.

Bastante compacto, mas com uma tela respeitável de 8,3 polegadas, a novidade engloba suporte à Apple Pencil de 2ª geração, ganha diversas novas opções de cores e chega equipado com o novo chipset A15 Bionic, mesmo utilizado no iPhone 13. No entanto, testes preliminares encontrados no banco de dados do Geekbench 5 sugerem que a gigante de Cupertino tomou algumas decisões polêmicas com o dispositivo.

iPad Mini traz versão limitada do A15 Bionic

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Pela primeira vez na família iPhone, a Apple decidiu separar de maneira mais marcante as variantes tradicionais dos modelos Pro, ao empregar duas versões diferentes do A15 Bionic: uma com GPU de 4 núcleos para o iPhone 13 e iPhone 13 mini, e outra com chip gráfico de 5 núcleos para o iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. A mudança resultou em diferenças bem pronunciadas entre os aparelhos, ainda que todos mostrem boa evolução em relação ao iPhone 12.

Tudo indica que a empresa atuou de maneira similar com o A15 Bionic utilizado no iPad Mini — o dispositivo traz a variante com GPU de 5 núcleos, mas em velocidades menores, afetando a performance. Os testes encontrados, que acompanham aqueles que revelaram a distância entre o iPhone 13 e iPhone 13 Pro, indicam que o processador do tablet atinge clock de 2,9 GHz na CPU, comparado ao padrão de 3,2 GHz dos celulares.

Na prática, isso coloca o iPad Mini abaixo do iPhone 13 padrão, ao marcar 1.596 pontos em single-core, quase 10% a menos que o celular. O aparelho acaba até mesmo apresentando desempenho de um único núcleo similar ao do iPhone 12 Pro Max, equipado com um A14 Bionic.

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A situação é mais positiva em relação à GPU, que parece apresentar clocks menores, mas menor perda de desempenho. No teste da API Metal, o iPad Mini marca 13.759 pontos, vantagem de mais de 30% sobre o iPhone 13 tradicional, e pouco abaixo do iPhone 13 Pro Max, em uma diferença de cerca de 5%.

Diante disso, aqueles que querem obter o máximo de desempenho do A15 Bionic devem buscar pelo iPhone 13 Pro Max, ainda que seja importante destacar que a versatilidade do iPad é perdida no processo. Além disso, o tablet não deixa de apresentar enorme evolução em relação ao antecessor, com ganhos de até 40% na CPU e até 60% na GPU.

Conectividade 5G mmWave também está ausente

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Se o iPad Mini ainda apresenta excelente desempenho apesar das reduções sofridas pelo processador, há outra ausência mais curiosa em conectividade — o aparelho não traz suporte às bandas utilizadas pelo 5G mmWave. Tido como o "5G verdadeiro", pelas altas velocidades que proporciona, a tecnologia está presente no iPhone 13 e já tem bom nível de adoção em países como EUA e Japão.

A falta do recurso, descoberta pelo site Six Colors e comprovada pelo site da fabricante, não chega a ser um problema para o mercado brasileiro. A rede ainda não foi implementada por aqui e, na verdade, sua ausência também não deve causar um impacto tão grande mesmo nas regiões que contam com a tecnologia, em virtude do alcance limitado. Ainda assim, a decisão surpreende, considerando os esforços da empresa em popularizar o 5G pelo mundo.

Fonte: PocketNow, MacRumors, GSMArena, The Verge