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Vale a pena esperar o iPad Mini com tela Retina?

Por| 22 de Maio de 2013 às 07h00

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Vale a pena esperar o iPad Mini com tela Retina?
Vale a pena esperar o iPad Mini com tela Retina?
iPad Mini (2012) Wi-Fi

Com o sucesso dos tablets de 7 polegadas no mercado, a Apple resolveu criar um produto que concorra com os modelos Android e criou o iPad Mini, modelo de 7,9 polegadas, processador A5 (exatamente o mesmo do iPad 2) e resolução de 1024x768 pixels. Antes de ser lançado, muitos usuários o consideraram uma excelente alternativa ao iPad convencional, mas deixaram claro que esperaríam a próxima geração que, segundo rumores, viria com a tão desejada tela Retina que equipa os irmãos maiores.

Usuários de produtos Apple se acostumaram com telas de alta resolução, afinal o iPad utiliza o display Retina desde a terceira geração, o iPhone desde o iPhone 4, Macbooks de 13 e 15 polegadas já possuem essa tecnologia e nem o iPod é exceção à regra, então é natural imaginar que a segunda geração de iPads Mini venha com essa tecnologia. Para muitos, a ausência do Retina Display na primeira geração é uma questão de marketing da Apple, que estaria forçando aqueles que o compraram a realizar um upgrade assim que a segunda for lançada.

Verdade ou não, temos que considerar alguns pontos importantes. A mudança do iPad 2 para o iPad 3 (ou "novo iPad" na época) trouxe o Retina, mas não foi lá um grande sucesso. A resolução teve sim um belo upgrade, mas em troca fez com que a espessura aumentasse 7% (de 8,8 milímetros para 9,4 milímetros) e seu peso cerca de 10% (de 607 gramas para 662 gramas). Além disso, a Apple fez um escolha de processadores que irritou muitos usuários, afinal, ela quadriplicou a resolução e apenas duplicou os gráficos (trocando o chip A5 pelo A5X), o que ironicamente fez com que o upgrade entregasse aos usuários um produto mais lento.

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O iPad 4 (ou "novo novo iPad") consertou esse problema, com um poderoso chip A6X dual-core de 1,4 GHz com core "Swift" e uma GPU mais atualizada (PowerVR SGX 554MP4), mantendo o mesmo peso e espessura do iPad 3. No caso do iPad Mini esse upgrade pode trazer problemas adicionais. Ao contrário do irmão maior, ele é mais fino (7,2 milímetros) e consideravelmente mais leve (312 gramas), sendo atrativo para quem considera o iPad original "pesado".

Trazendo exatamente as mesmas especificações do iPad 2 (Apple A5) e mesma resolução (1024x768), o iPad Mini é capaz de fornecer uma boa autonomia mesmo com uma bateria pequena de 16,3 Wh, nada comparado aos 42,5 Wh do iPad 3 e 4, o que nos traz o grande problema: a Apple já duplicou a capacidade de energia por célula da bateria no upgrade do iPad 2 para o 3 e utilizou essa tecnologia no iPad Mini para torná-lo bastante fino. Quadruplicar a resolução exigirá um processador mais forte (provavelmente o A6X) e exigirá uma bateria maior.

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A resolução do Retina (2048x1536) levará a densidade de pixels para absurdos 324 ppi, maior até do que os 299 ppi do Nexus 10 e praticamente igual aos 326 ppi do iPhone 5, mas fará com que o iPad Mini abra mão de pelo menos um dos atrativos abaixo:

  • Ser fino e leve em benefício de uma bateria de maior capacidade
  • Diminua a sua autonomia em benefício das dimensões e peso reduzido
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O que nos leva à pergunta: realmente vale a pena esperar pelo iPad Mini Retina? Claro que não estamos considerando alguma "mágica" por parte da Apple que continue oferecendo ao usuário um modelo fino e leve mesmo com o Retina Display (que provavelmente será fabricado pela LG), mas até o momento não encontramos nenhuma informação que suporte essa versão.

O que acha, usuário? Vale a pena ter um iPad mini que pode não ser tão fino e leve quanto o original? Conte para nós nos comentários!