Startup Tabas quer ampliar oferta de estadia flexível com aporte de US$ 14 mi

A startup Tabas anunciou nesta quarta-feira (19) um aporte de US$ 14 milhões (R$ 76,5 milhões) para impulsionar seu negócio de “estadia flexível” em imóveis, com hospedagens acima de 30 dias mas abaixo de 30 meses de um contrato de aluguel — algo na mesma pegada da Housi e da Casai.

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A rodada do tipo série A foi liderada pela startup americana Blueground, que tem um modelo de negócio similar. Ao pagar por quase metade do aporte (US$ 6,6 milhões), ela será mentora da Tabas e seu atual CEO, Alex Chatzieleftheriou, fará parte do conselho da Tabas. A outra parte vem de outros investidores em modelo de dívida: participaram a Echo Capital e Nelson Queiroz Tanure, filho do empresário Nelson Tanure.

A startup quer quadruplicar sua oferta de imóveis até o final deste ano, indo de 360 para mais de 1.200 apartamentos. Ela os aluga em contratos de seis anos, deixando-os reformados e mobiliados, e depois os subloca para o público em contratos que duram entre um mês e um ano. A pegada é impor uma qualidade padrão nas moradias, além de permitir aluguéis mais curtos.

Seus apartamentos ficam em bairros nobres de São Paulo e Rio de Janeiro, como Itaim, Jardins, Leblon e Ipanema. A Tabas pretende investir o valor do aporte em tecnologia para melhorar a plataforma para hóspedes, realizar mais reformas, aumentar a contratação de arquitetos próprios e expandir nas cidades onde já atua, com expectativa de chegar a Brasília.

No ano que vem, a startup pretende ampliar internacionalmente, começando pela Cidade do México. A Blueground está presente em cidades como Nova York, Londres e Dubai, mas não tem atuação na América Latina. A união das duas empresas pode potencializar os planos globais de expansão.

Fonte: Estadão Link, Brazil Journal