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Startup de financiamento de casa própria anuncia aporte de R$ 25 milhões

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Outubro de 2021 às 20h40

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Reprodução/Ralph (Ravi) Kayden/Unsplash
Reprodução/Ralph (Ravi) Kayden/Unsplash

A startup Homelend anunciou na quinta-feira (28) a captação de um aporte de R$ 25 milhões liderado pela Astella Investimentos, gestora brasileira de capital de risco que já investiu na empresa de gestão Omie e nas govtechs Aprova Digital e Gove, entre outras. A rodada teve ainda participação da gestora de patrimônio Jera Capital. Ambas já haviam investido anteriormente R$ 100 milhões na empresa.

Fundada em 2018 em Barueri (SP) por Guilherme Porto Bruno, Tiago Costa e Marcus Andrade, a Homelend é uma fintech de crédito imobiliário, e sua plataforma digital faz um match entre os interessados em comprar uma moradia com as opções de financiamento existentes nos cinco grandes bancos brasileiros (Itaú, Caixa, Banco do Brasil, Santander e Bradesco).

A tecnologia da startup entra para reduzir a burocracia do processo — o cliente assina o contrato digitamente e já começa a pagar as parceras — e achar ofertas personalizadas de imóveis. Além disso, criou a marca TecHome, uma unidade de negócios de casas em loteamentos que promete construção total em até 90 dias. Para conseguir isso, usa painéis modulares para montar as "partes" da casa, tornando tudo mais rápido, por meio de uma parceria com a empresa de engenharia TecVerde.

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De acordo com o cofundador Guilherme Porto Bruno disse ao Estadão, o aporte novo deverá ajudar a tornar a startup mais conhecida e ampliar sua participação no mercado. Além disso, como as construtoras concorrentes preferem investir na construção de prédios, ele crê que a Homelend poderá trazer mais eficiência no setor de casas. “Vemos em pesquisas que 80% dos brasileiros preferem casas aos apartamentos, então é um mercado com muito potencial”, diz ele.

Segundo a Pequenas Empresas Grandes Negócios, a Homelend entregou mais de 40 imóveis até agosto deste ano. A maioria está no interior de São Paulo, além de construções no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Até o fim de 2021, a empresa pretende vender uma média de cerca de 600 casas por ano.

Fonte: Neofeed, Estadão, Pequenas Empresas Grandes Negócios