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Nova empresa dona da CargoX vale mais de US$ 1 bilhão e se torna unicórnio

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Novembro de 2021 às 17h40

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A união de três empresas gerou o mais novo unicórnio — nome dado a companhias que valem mais de US$ 1 bilhão — do Brasil. A Frete.com é uma holding formada pela plataforma de fretes rodoviários FreteBras; pela CargoX, empresa conhecida como "Uber dos caminhoneiros"; e pela FretePago, uma nova fintech de transações de pagamento e crédito para fretes.

O Frete.com não informou sua avaliação de mercado, mas além de superar a marca de US$ 1 bilhão, seus negócios captaram US$ 390 milhões (R$ 2,2 bilhões) com investidores. De acordo com o Infomoney, o Frete.com é o terceiro unicórnio brasileiro do mercado de logística, depois de iFood e Loggi, mas é o primeiro no nicho de caminhões.

A criação da empresa foi possível após um investimento de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão), anunciado nesta quarta-feira (10). A rodada foi liderada pela operadora de telecom japonesa SoftBank e pela gigante chinesa de tecnologia Tencent. Contou ainda com a participação dos bancos BID Invest e BTG Pactual e dos fundos LightRock, Reinvent Capital e Valor Capital Group.

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Segundo Federico Vega, fundador da CargoX e CEO do Frete.com, o novo unicórnio surge como um ecossistema de soluções para transportadoras e caminhoneiros autônomos e foi fortalecido pelo nicho de cada empresa que a compôs. “O transportador encontra cargas pela FreteBras, recebe pagamentos pela FretePago e se digitaliza pela CargoX”, resume Vega. Apesar disso, a ideia é que as três empresas operem de forma independente.

O novo aporte de R$ 1,1 bilhão será usado para desenvolvimento e crescimento da holding; melhorar a combinação entre cargas e caminhões para evitar veículos ociosos, digitalizar mais documentos, aumentar a segurança nas entregas e reduzir emissões de carbono com seu trabalho de logística. Para este ano, a projeção é movimentar R$ 100 bilhões em fretes. Já para 2022, o crescimento esperado é de 90% sobre 2021.

Fonte: Infomoney