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Banco digital N26 chega ao Brasil com recursos como antecipação salarial

Por| Editado por Claudio Yuge | 04 de Novembro de 2021 às 18h20

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Reprodução/jcomp/Freepik
Reprodução/jcomp/Freepik

O banco digital alemão N26 anunciou nesta quinta-feira (4) o início de suas operações no Brasil, após ter adiado esse plano em 2019, segundo o Estadão. Trazendo algumas novidades em sua plataforma como antecipação salarial e contas compartilhadas, a empresa diz ter a intenção de lançar no nosso país a “segunda geração de fintechs”, concorrendo diretamente com Nubank, Banco Inter, Neon, C6 e afins.

A N26 pretendia tornar o Brasil seu primeiro mercado na América Latina entre 2019 e 2020, mas interrompeu a missão por conta da pandemia de covid. Na época já contavam com uma equipe de 15 pessoas, que foi dispensada. Pelo menos na época obteve a licença de Sociedade de Crédito Direto, burocracia fornecida pelo Banco Central para que a empresa pudesse funcionar como instituição financeira por aqui.

Outra consequência da época foi um pré-cadastro de clientes, que gerou uma base de dados de 200 mil pessoas na fila para ter uma conta do banco digital. Agora nesta segunda tentativa, a empresa terá um período de testes para esse grupo, que avaliará as melhores ferramentas de sua plataforma e até algumas novas. O lançamento para o grande público, de fato, será em 2022.

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A N26 deve adotar por aqui o mesmo modelo que usa na Europa: o freemium, em que parte dos recursos são gratuitos e outros, pagos. Ainda não há valores definidos para a operação brasileira, mas os clientes alemães chegam a pagar até 20 euros (R$ 129) por mês.

Algumas das funcionalidades mais interessantes da N26 são a ferramenta Spaces, que permite criar até duas subcontas compartilhadas de graça, ou pagando se quiser mais que isso; e antecipação de salário em dois dias. Já outros recursos existem nas fintechs nacionais, como cashback (retorno parcial de dinheiro em transações).

Segundo o diretor geral da empresa no Brasil, Eduardo Prota, a N26 diz representar uma segunda geração de fintechs porque a primeira democratizou o acesso a certas ferramentas financeiras, e agora pretendem orientar melhor aos clientes. “Queremos resolver o problema do brasileiro. O acesso aos produtos ficou mais fácil, mas o aconselhamento segue difícil. É como se você fosse a uma farmácia e começasse a ter que buscar remédios sem conhecimento”, afirmou Prota ao Estadão.

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Fonte: Estadão