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Nubank cria NuSócios e dará até R$ 225 milhões em ações para clientes

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Divulgação/Nubank
Divulgação/Nubank

Já pensou em ser acionista do Nubank? Existe uma chance de isso acontecer para alguns clientes da fintech. A Nu Holdings, que controla a empresa, acaba de criar o NuSócios, que vai destinar entre R$ 185 milhões e R$ 225 milhões para a distribuição de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) aos clientes. Os BDRs são certificados de ações emitidas no exterior.

O anúncio vem logo depois de a Nu Holdings ter oficializado, na semana passada, o pedido de abertura de capital no Brasil e nos EUA. O objetivo da iniciativa é reconhecer e valorizar o papel dos clientes na construção da história do Nubank. “Milhões de clientes serão convidados a se tornarem sócios da empresa, sem nenhum custo, por meio do recebimento de um BDR por pessoa”, diz comunicado oficial da companhia.

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Para se inscrever no programa, é preciso, entre outros requisitos, ser um cliente ativo, não ter conta bloqueada para transações nem estar inadimplente por mais de oito dias corridos e ter realizado ou recebido pelo menos uma operação em qualquer produto Nubank nos últimos 30 dias (antes de aderir ao NuSócios). Todos os detalhes podem ser consultados aqui.

Cada BDR deve ser negociado por aproximadamente R$ 9,80. Os interessados em receber os títulos podem se inscrever a partir de 9 de novembro no app do banco. Os certificados só poderão ser negociados 12 meses depois da oferta inicial pública de ações (IPO).

IPO no Brasil e nos EUA

A empresa divulgou, nesta segunda-feira (1º) o protocolo público de pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para ter ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Além disso, a mesma solicitação foi feita para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite atuar na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

A ideia é abrir o capital em ambas as instituições de simultaneamente. A empresa tem a expectativa de obter o equivalente a R$ 16,8 bilhões. Se o valor for confirmado, essa será a maior oferta de uma empresa da América Latina neste ano. Com os lotes adicional e suplementar, o Nubank pode chegar ao mercado avaliado em US$ 51,241 bilhões. Outros bancos brasileiros têm valores inferiores em Nova York: o Itaú Unibanco vale US$ 38,54 bilhões e o Bradesco, US$ 30,44 bilhões.

O processo deve começar assim que a SEC e a CVM derem aval. “O objetivo do Nu sempre foi, e continuará sendo, ajudar as pessoas a retomarem o controle de seu dinheiro. Ao entrar na bolsa de valores, o Nubank abre parte de seu capital para que novos investidores se tornem acionistas. Isso pode viabilizar projetos para tornar o Nu cada vez mais completo”, informa a nota oficial.

Os recursos obtidos com o IPO serão usados para capital de giro, despesas operacionais, despesas de capital e investimentos e potenciais aquisições.

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Fonte: Estadão