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Jornalistas se dividem nas primeiras críticas ao Apple Watch

Por| 08 de Abril de 2015 às 17h16

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Jornalistas se dividem nas primeiras críticas ao Apple Watch
Jornalistas se dividem nas primeiras críticas ao Apple Watch
Apple Watch 42 mm

O Apple Watch já chegou. Não para todos, é verdade, mas o que antes era encarado como rumor, agora, vem se confirmando.

Mas, como é a novidade em seus detalhes? Os especialistas ficaram divididos: alguns acham que esta é a inovação mais promissora dos últimos anos e outros acreditam que se trata de algo supérfluo e que pode não dar certo neste momento.

De acordo com os primeiros reviews sobre o aparelho, o que inicialmente chama a atenção é o visual, como quase tudo que a Apple desenvolve. O Wall Street Journal, mesmo testando a versão, digamos, mais "modesta", a Sport, chegou a dizer que o "Apple Watch entrega o que a Apple tem de melhor: fazer você parecer mais bonito". Os modelos Sport custam US$ 349, na versão de caixa de 38mm e US$ 399 na de caixa de 42mm.

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O Mashable avaliou o design como um dos pontos fortes. A versão avaliada - a de aço inoxidável com caixa de 42 mm (US$ 599) -, exibe robustez e a pulseira em elos estilo milanês traz um grande apelo ao público masculino com razoável poder aquisitivo. A facilidade no ajuste do gagdet ao braço foi um dos pontos positivos apontados pelo site.

Por enquanto, ainda não muitas impressões sobre o cobiçado modelo Edition, que custa a "bagatela" de US$ 12 mil, em sua versão com caixa de 42mm. Os únicos registros, por enquanto, são os elogios do músico Pharrell, que utilizou a novidade recentemente no programa The Voice.

As especificações oficiais de um Apple Watch com caixa de 38mm, segundo o Engadget, são: sistema operacional iOS8, com tela de 1,32 polegadas, dimensões 1.52 x 1.31 x 0.41 polegadas, peso de cerca de 40 gramas, conexão com Wi-Fi e Bluetooth 4.0, armazenamento interno de 2 GB e bateria com autonomia de aproximadamente 18 horas.

Um dos grande destaques à primeira vista, segundo o pessoal do Recode, é o fato de poder acessar rapidamente mensagens e fotos num aparelho bem menor, com mais praticidade. Este foi um dos recursos bem-vindos para quem se incomoda com o tamanho dos atuais celulares.

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O The New York Times também destacou essa facilidade e frisou que a maneira como a Apple vem tratando as notificações, com diferentes padrões de vibração, por exemplo, pode ser uma das chaves para que o aparelho se diferencie dos concorrentes. A possibilidade de usar a assistente virtual Siri diretamente do smartwatch, especialmente quando o usuário está dirigindo, é outro recurso festejado.

A respeito da interface, o CNet afirma que ela é uma mistura das plataformas utilizadas em dispositivos anteriores, com algumas diferenças, principalmente com relação ao uso da coroa do relógio. Além da face tradicional, que mostra as horas, há duas categorias de acessos a aplicativos: a de consulta rápida, parecida com os lances rápidos vistos no menu "Hoje" do sistema operacional iOS 8 (ou os cards do Android Wear) e a de uso completo.

Ao deslizar o dedo para cima, surgem as informações rápidas, e, para baixo, as notificações, textos e alertas. Ao pressionar a coroa, surgem os acessos aos aplicativos numa grade circular.

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O Mashable elogiou bastante a utilidade de pagamento do Apple Watch em conjunto com o Apple Pay. Com essa solução, o usuário pode registrar todos os seus cartões de crédito tirando uma foto deles, deixando os dados armazenados com um token único para cada um. Ao efetuar transações com o relógio, há uma camada a mais de segurança com o monitor de pulso. Se o gadget não está no braço, então o valor não é transferido.

Assim como destacou o TechRadar, mesmo com um hardware que impressiona, uma das deficiências desse início de geração da plataforma é a ausência de aplicativos específicos e também de algo que ampliasse os esforços da Maçã com relação ao fitness e bem-estar.

Os jornalistas do The Verge também fizeram essa crítica e acrescentaram que, ainda que a Apple possa se tornar líder no segmento, a companhia está engatinhando neste sentido, e sem muita direção ainda.

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A maior crítica da maioria dos usuários do Apple Watch até agora, como bem exibe o The Next Web, foi com relação à necessidade do uso de mais de uma plataforma móvel. Todos concordam que, num futuro próximo, é bem possível que o mundo esteja utilizando smartwatches por todos os cantos, entretanto, ainda não dá pra dizer exatamente que ele é essencial ou virá a ser para o cotidiano da maioria dos consumidores.

Além disso, há toda uma nova educação de hábitos sobre a maneira como o público passou a se comunicar nas últimas duas décadas. A própria Apple incentivou o desuso da consulta de informações no pulso para levar os dados aos bolsos dos usuários. Então, é preciso que as pessoas voltem a ter o hábito de consultar o relógio, o que pode levar algum tempo.

A grande barreira para a popularização do gadget, também na opinião de quem testou, está no preço. Como bem lembra o Mashable, as principais ferramentas disponíveis no Apple Watch em seu lançamento não parecem ser suficientes para seduzir milhares de consumidores a desembolsar pelo menos US$ 349. No Brasil, então, com o acréscimo de taxas e valores astronômicos, essas cifras seriam ainda menos justificáveis, segundo este pensamento.

Na avaliação preliminar de usuários, publicada pelo Engadget, a maioria gostou do display e dos recursos, além do design, o item mais elogiado. Já a autonomia de bateria foi o elemento mais criticado, juntamente com a durabilidade e o peso/tamanho do aparelho.

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O que todos concordam é que ter um Apple Watch neste primeiro momento pode não ser essencial, mas coloca seus usuários num "patamar superior" entre os amantes de tecnologia.