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Vivo pode deixar a Alemanha após disputa de patentes com a Nokia

Por| Editado por Wallace Moté | 13 de Abril de 2023 às 11h53

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(Imagem: Divulgação/Vivo)
(Imagem: Divulgação/Vivo)
Tudo sobre Vivo Mobile Communications Co.

A Vivo Mobile, marca chinesa de dispositivos eletrônicos, pode ser obrigada a paralisar as suas vendas na Alemanha. A informação tem base em um processo movido pela Nokia, com relação a patentes de utilização de tecnologias de conectividade 5G.

Recentemente, a corte distrital de Mannheim (cidade cerca de 600 km distante da capital Berlin) determinou que a Vivo Mobile infringiu intencionalmente as patentes da Nokia, sem realizar os devidos pagamentos.

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As duas marcas tinham um acordo em relação a essas patentes, mas ele expirou em dezembro de 2021. A Nokia afirma que, desde então, vem tentando chegar a uma resolução longe do meio jurídico, mas isso não foi possível.

Uma situação semelhante também aconteceu com OPPO e OnePlus, marcas que tiveram vendas paralizadas na Alemanha por conta de processos envolvendo a Nokia. Todas fazem parte do mesmo conglomerado BBK Electronics, mas a Vivo Mobile representa uma fatia de mercado bem mais baixa no ocidente.

Vivo deve suspender vendas, mas prepara recurso

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Em seu portal oficial, a Vivo Mobile já deixou uma nota afirmando que “respeita a propriedade intelectual, e está comprometida com a inovação contínua por meio de um trabalho intenso de pesquisa e desenvolvimento”.

Contudo, a mesma nota também aponta que a Nokia não cumpriu a sua obrigação em termos razoáveis e não discriminatórios, mesmo após seguidas negociações.

Mesmo assim, a Vivo confirmou que já se prepara para suspender a venda e marketing dos produtos em território alemão. Porém, a marca entrará com recurso para tentar anular a decisão de Mannheim.

A companhia não deu uma previsão em relação a quando as vendas podem ser retomadas, mas aproveitou para reforçar a dedicação aos consumidores na Alemanha. Até hoje, os aparelhos da OPPO e OnePlus estão com vendas barradas no país, então o processo da Vivo também não deve terminar tão cedo.

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Fonte: WinFuture, Vivo