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Venda de celulares na China diminuiu 15% no 2º trimestre em comparação com 2019

Por| 30 de Julho de 2020 às 14h40

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A economia mundial deve sofrer um grande impacto por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, e com o mercado de smartphones não vai ser diferente. Falando especificamente sobre o mercado chinês, o maior de todo o planeta, o segundo trimestre de 2020 deve apresentar uma queda de mais de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

A conclusão é de um relatório do DigiTimes, que prevê um bom crescimento na comparação com os primeiros três meses de 2020, mas ainda insuficiente para apresentar crescimento na comparação ano a ano. Segundo o relatório, as quatro maiores empresas, Huawei, Oppo, vivo e Xiaomi, responderam por nada menos que 82,3% do mercado doméstico no segundo trimestre do ano.

Falando globalmente, as fabricantes chinesas aumentaram em 43,3% os embarques de celulares entre abril e julho na comparação com o período de janeiro a março, totalizando 157 milhões de unidades. Mas, em relação ao mesmo período de 2019, a queda chegaria a 15,2%. O crescimento na comparação com o trimestre imediatamente anterior se deu mais pela quase paralisação nos três primeiros meses do ano.

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Xiaomi: a mair redução

A Xiaomi teve a maior redução, com 27,1% de queda. OPPO e vivo também venderam menos smartphones nesses últimos três meses. Mas a Huawei viu um movimento inverso, e conseguiu aumentar o volume de vendas no período, sempre na comparação ano a ano.

Curiosamente, enquanto enfrenta embargo cada vez mais forte dos EUA, a fabricante chinesa conseguiu embarcar 2,1% a mais de celulares entre abril e julho deste ano, comparado aos mesmos meses de 2019. Segundo a Canalys, a companhia fechou o trimestre à frente da Samsung no ranking global de vendas de smartphones.

Para a segunda metade de 2020, as fabricantes esperam que a chegada de smartphones 5G mais baratos e uma adaptação melhor do mercado e sociedade ao mundo pós-COVID-19 sejam suficientes para reaquecer a indústria de celulares.

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Fonte: DigiTimes