Tela do Galaxy S21 Ultra promete economizar bateria em até 16%
Por Felipe Junqueira | 27 de Janeiro de 2021 às 11h23
Em 2020, a série Galaxy S20 inovou com tela de taxa de atualização de 120 Hz, a primeira da Samsung a oferecer o recurso. Porém, havia uma limitação: o usuário só podia ativar o recurso na resolução Full HD. Com o lançamento do Galaxy S21 Ultra, finalmente é possível aproveitar a suavidade maior da tela com mais pixels e nitidez melhor do Quad HD.
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Isso levou muita gente a se perguntar como a Samsung conseguiu tal feito sem pôr em risco a duração da bateria. Claro, pois quanto mais pixels a serem exibidos e quanto maior a taxa de atualização, mais energia é necessária. A resposta a esta questão veio da Samsung Display, divisão da sul-coreana responsável pela produção das telas: seguro a empresa, o S21 Ultra usa um novo tipo de painel OLED que consome menos energia.
O novo painel de baixa consumo de energia, desenvolvido inicialmente só para celulares, reduz em até 16% o consumo energético. A nova tecnologia está presente exclusivamente no Galaxy S21 Ultra, mas no futuro será utilizada em mais modelos, promete a fabricante.
Elétrons mais rápidos
Para reduzir o consumo de energia, a Samsung criou um novo material com um processo que permite aos elétrons fluírem com mais facilidade e rapidez pelas camadas orgânicas da tela. Assim, é possível gerar luz mais brilhante com menos gasto de energia, aumentando a vida útil da carga da bateria.
Telas com painéis OLED não precisam de uma fonte de energia pois são capazes de acender ou apagar áreas isoladas conforme a necessidade, o que garante telas mais finas e demanda menos carga para funcionar — ou seja, já são naturalmente mais eficientes que telas LCD.
A Samsung Display já soma mais de 5.000 patentes que envolvem o uso de materiais orgânicos em displays, e segue com as pesquisas para produzir telas maiores, com mais resolução e menos consumo de energia.
Fonte: Samsung