Samsung vai investigar caso de Galaxy A21 que explodiu em avião
Por Vinícius Moschen | Editado por Wallace Moté | 26 de Agosto de 2021 às 08h02
Na última segunda-feira (23), um avião da Alaska Airlines precisou ser evacuado no aeroporto internacional de Seattle-Tacoma por conta da combustão espontânea de uma unidade do Galaxy A21. Agora, a Samsung anunciou que vai conduzir uma investigação para apurar os motivos dessa falha no aparelho.
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Em comunicado oficial, a marca reconheceu a gravidade do acidente e enfatizou que a segurança é a maior prioridade da companhia. Com isso será feita uma análise profunda que confirmará ou não a necessidade de um recall.
Relembre o caso
O Galaxy A21 pegou fogo logo após o pouso do avião no solo do aeroporto, o que exigiu uma reação rápida dos comissários de bordo. O incêndio foi controlado por meio dos extintores presentes dentro da cabine e de uma bolsa projetada para conter focos de incêndio, mas a fumaça provocou a evacuação das 135 pessoas a bordo — 129 passageiros e seis tripulantes. Todos foram direcionados para uma pista lateral e ninguém se feriu.
Não há confirmação oficial da perícia em relação ao modelo do aparelho, pois os danos foram tão extensos que o dispositivo ficou irreconhecível. Apesar disso, o dono do Galaxy A21 se apresentou e especificou o modelo, que tem uma bateria de 4.000 mAh de íons de lítio. Em teoria, qualquer smartphone com esse tipo de bateria apresenta um risco de combustão e/ou explosão — mesmo que bem pequeno.
Casos semelhantes são registrados em dispositivos de diversas marcas, e não é a primeira vez que a Samsung precisa resolver problemas desse tipo: em 2016, o então recém-lançado Galaxy Note 7 apresentou uma série de falhas graves que levavam a explosões em várias unidades. A marca sul-coreana precisou fazer o recolhimento de todos os aparelhos, em um caso que gerou grande prejuízo para a companhia, tanto financeiro como de imagem.
Fonte: Gizchina