Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Samsung e Apple crescem e mantêm liderança no mercado de celulares

Por| Editado por Wallace Moté | 19 de Julho de 2022 às 15h11

Link copiado!

Erick Teixeira/Canaltech
Erick Teixeira/Canaltech

Novas pesquisas divulgadas pela agência Canalys mostram que o panorama no mercado de celulares permanece com domínio de Samsung e Apple. As duas empresas conseguiram resistir às investidas chinesas de empresas como Xiaomi, Oppo e Vivo Mobile Communications Co., mostrando crescimento em relação ao mesmo período de 2021.

Com as altas vendas da família Galaxy A de intermediários, a Samsung conseguiu se manter na ponta com 21% de todos os aparelhos vendidos no segundo trimestre do ano. Entretanto, o período também foi marcado pela consolidação da marca entre os topos de linha, especialmente por conta do sucesso do Galaxy S22 Ultra.

Continua após a publicidade

A Apple permaneceu com índices semelhantes em relação ao início do ano, sendo responsável por 17% dos smartphones vendidos no período. Os resultados são mais positivos do que os vistos na mesma época de 2021, quando a marca atingiu 14%.

Empresa2º Trimestre - 20212º Trimestre - 2022
Samsung18%21%
Apple14%17%
Xiaomi17%14%
Oppo11%10%
Vivo10%9%

Já a Xiaomi apresenta tímidos sinais de melhora, após sofrer bastante nos últimos meses por conta de dificuldades logísticas causadas pela escassez global de chips, e paralisações temporárias em fábricas em de surtos de covid-19. A empresa teve 14% da fatia de mercado, ainda acima de concorrentes conterrâneas como a Oppo (10%, também contabilizando a OnePlus) e a Vivo Mobile (9%).

Mercado cauteloso

Continua após a publicidade

Em relação aos números gerais do mercado, foi registrada uma queda próxima a 9% no número de aparelhos comercializados em comparação com o segundo trimestre do ano passado. O resultado é explicado por conta de uma redução de demanda, de acordo com os analistas da Canalys:

“Vendedores estão precisando reavaliar suas estratégias para o restante de 2022, por causa da demanda lenta, condições econômicas desfavoráveis e acúmulo de inventário.”

Especialistas também apontaram uma tendência de oferta excessiva de aparelhos intermediários, especialmente num contexto em que consumidores com menor poder aquisitivo estão procurando modelos mais baratos.

Continua após a publicidade

Além disso, foram percebidos aumentos de rigidez nas leis de importação em países emergentes, o que atrasou a disponibilização de celulares nestes locais. Por isso, algumas marcas procuram compensar as reduções nas vendas com promoções pontuais, mesmo que obtenham uma margem de lucro menor a cada unidade comercializada.

Por outro lado, a crise dos semicondutores mostra sinais de enfraquecimento, com uma normalização dos processos logísticos. Desta forma, marcas poderão contar com mais peças importantes para montagem dos celulares, e há a possibilidade de um reaquecimento a partir dos próximos meses.

Fonte: Canalys, via Sammoblie