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Samsung desbanca Apple e retoma liderança no mercado de celulares

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Rafael Damini/Canaltech
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A Samsung voltou ao primeiro lugar entre as marcas que mais vendem celulares no planeta, de acordo com novos levantamentos da agência IDC. A companhia coreana ultrapassou a Apple, com um total de 60,1 milhões de unidades remetidas no primeiro trimestre de 2024. 

São números considerádos estáveis para a companhia, com uma redução de 0,7% na quantidade de unidades vendidas em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso foi fundamental para que a empresa retomasse a liderança, já que a Apple viu uma queda expressiva de 9,6%. 

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Outro destaque ficou por conta da retomada de marcas chinesas, incluindo a Xiaomi que viu um aumento de 33,8% em relação ao início de 2023. Já a Transsion (responsável por marcas como a Tecno, Itel e Infinix) cresceu 84,9% para alcançar o quarto lugar da lista. 

Portanto, o ranking de maiores marcas para o primeiro trimestre de 2024 ficou com a seguinte composição:

Remessas 1ºT 2023 (em milhões de unidades)Remessas 1ºT 2024 (em milhões de unidades)Variação ano a anoFatia de mercado 1ºT 2023Fatia de mercado 1ºT 2024
1 - Samsung60,560,1-0,7%22,5%20,8%
2 - Apple 55,450,1-9,6%20,7%17,3%
3 - Xiaomi30,540,833,8%11,4%14,1%
4 - Transsion15,428,584,9%5,7%9,9%
5 - OPPO27,625,2-8,5%10,3%8,7%
Outras marcas7984,77,229,4%29,3%

De acordo com a diretora de pesquisa da IDC Nabila Popal, o mercado de smartphones está se recuperando das turbulências vistas nos últimos dois anos. No total foram 289,4 milhões de unidades remetidas no primeiro semestre, um aumento de 7,8% em relação ao início do ano passado. 

De maneira geral, isso fez com que as empresas voltassem mais fortes, mas algumas características do setor parecem ter sido alteradas:

“Nós continuamos a ver um crescimento de valor e preços médios de vendas, já que consumidores têm optado por modelos mais caros sabendo que vão ficar com os aparelhos por mais tempo”

Outro movimento perceptível é a concentração de mercado entre as empresas que já têm grandes fatias, enquanto as menores tendem a ter mais dificuldades de posicionamento. 

Fonte: IDC