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Redmi Note 13 Pro vaza em teste mostrando poder do Snapdragon 7s Gen 2

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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(Imagem: Divulgação/Xiaomi)
(Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Redmi Note 13 4G

Com lançamento marcado para esta semana, o Redmi Note 13 Pro acaba de ser encontrado no banco de dados do Geekbench 6, não apenas revelando mais detalhes da ficha técnica do dispositivo, como também dando uma amostra do poder do inédito Snapdragon 7s Gen 2. Ao que parece, a plataforma estreante consegue entregar desempenho similar ao do Snapdragon 7 Gen 1, apesar de trazer ainda mais semelhanças que o esperado com o Snapdragon 6 Gen 1.

Às vésperas de chegar às lojas, o novo intermediário avançado da Xiaomi passou por testes no Geekbench 6 — o aparelho chama atenção por ser o primeiro do mercado a vir equipado com o recém-anunciado Snapdragon 7s Gen 2. Pelos números, o chip não impressiona, mas deve garantir boa performance ao entregar 1.012 pontos em single-core, e 2.943 pontos em multi-core. Dito isso, caso os valores se confirmem, o posicionamento da novidade deve ficar mais confuso do que se pensava.

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Quando colocamos na conta os resultados médios do Snapdragon 6 Gen 1 (968 pontos com um núcleo, e 2.845 pontos com todos os núcleos) e do Snapdragon 7 Gen 1 (1.094 em single-core, 2.888 em multi-core), é possível perceber como a potência é similar entre os três, ao menos em CPU, havendo uma leve vantagem do processador mais novo. Ainda não foi possível confirmar os núcleos usados pelo 7s Gen 2, mas é difícil não imaginar que o componente é basicamente um 6 Gen 1 com overclock e algumas melhorias.

Reforçam essa teoria os próprios metadados do Geekbench, que indicam que a novidade embarca a mesma GPU Adreno 710 do irmão mais simples. Testes de desempenho gráfico não estão inclusos, mas no melhor dos cenários, devemos ver frequências de operação levemente mais altas, que não impactariam a performance de forma drástica.

Apesar disso, apostar no processador recente traz algumas vantagens, especialmente em memórias, como já se pode ver no resultado vazado. O Redmi Note 13 Pro será embarcado com 16 GB de RAM, possivelmente trabalhando no protocolo LPDDR5, tendo fôlego para manter mesmo apps mais pesados funcionando em segundo plano sem reiniciá-los e garantindo maior longevidade ao telefone.

Outro ponto importante a considerar é a compatibilidade com armazenamento mais veloz, no padrão UFS 4.0 — duas vezes mais rápido que o UFS 3.1 usado nos intermediários premium mais antigos da Xiaomi. Essa característica já deve ser suficiente para ao menos oferecer maior responsividade ao celular.

No fim das contas, vai ser preciso esperar para ver como o uso do Snapdragon 7s Gen 2 deve afetar o preço do Redmi Note 13 Pro e outros modelos que escolherem a plataforma. Se o custo for bem balanceado, o lançamento pode ser uma escolha mais interessante até mesmo quando comparado ao 7 Gen 1. Tudo deve ser melhor esclarecido na próxima quinta-feira (21), quando a nova linha de aparelhos da Xiaomi será oficializada.