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POCO explica o motivo de rebatizar celulares da Redmi

Por| 08 de Outubro de 2020 às 19h30

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Divulgação/POCO
Divulgação/POCO

Você deve ter reparado que a maior parte dos celulares lançados pela POCO até agora, desde que a empresa se tornou independente, são um Redmi rebatizado para o público indiano, certo? O único modelo realmente novo até agora é o POCO X3 NFC, lançado recentemente no Brasil.

De resto, sempre há um Redmi igual no mercado chinês, como é o caso mais recente do POCO C3, que nada mais é do que o Redmi 9C. Alguns até possuem alguma diferença de hardware, como o Poco F2 Pro, que traz opção com menos memória RAM que sua contraparte Redmi K30 Pro Zoom. Mas, no geral, um projeto já pronto é rebatizado sob uma nova “grife” na Índia, mesmo.

O diretor regional da POCO, Anuj Sharma, deu uma entrevista ao site The Indian Express, na qual garante que os celulares da marca são “versões melhoradas e com melhor valor para o consumidor” do que os da Redmi. Ambas são empresa independentes da Xiaomi para criar e promover seus celulares, mas ainda utilizam até mesmo a interface do sistema, a MIUI.

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Tipo White Label

“A POCO ainda é uma marca nova, e projetar celular para todas as faixas é uma tarefa difícil”, explicou Sharma. Por isso, a companhia reaproveita projetos de outra marca também da Xiaomi, uma coisa já feita por outras chinesas no passado. “O primeiro celular da OnePlus — o OnePlus One — era um smarphone rebatizado da OPPO, e a Realme começou com um caso similar”, lembrou o executivo.

Tanto a OnePlus quanto a Realme são “submarcas” que pertencem à mesma dona da OPPO, a BBK Electronics. De fato, não há nenhum problema em rebatizar um celular, e há vários casos de marcas que compram um projeto e lançam com sua própria marca. É um processo chamado White Label, quando uma empresa permite que outra explore sua tecnologia comercialmente. Isso não é exclusivo da indústria de eletrônicos, e é ainda mais fácil e comum quando as duas marcas pertencem à mesma empresa.

No caso da POCO, a ideia é continuar a aproveitar plataformas da Xiaomi, incluindo a MIUI, no futuro próximo, e a marca não pretende criar uma interface própria tão cedo. Por enquanto, a empresa expandiu os mercados, chegando de maneira oficial ao Brasil com o lançamento do POCO X3 NFC, feito nesta quinta-feira (8), além da promessa de mais novidades para o país no futuro.

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Fonte: Indian Express