Publicidade

O que falta para o Galaxy Z Flip 7 ser o dobrável perfeito?

Por  • Editado por Léo Müller | 

Compartilhe:
Eric Mockaitis/Canaltech
Eric Mockaitis/Canaltech
Galaxy Z Flip 7

O Galaxy Z Flip 7 chegou ao mercado como o “ápice” da engenharia da Samsung em design compacto e inovação, ainda que o salto da sexta geração para a sétima tenha sido tímido. A sul-coreana preferiu dar mais atenção ao tamanho da tela externa, que recebeu um upgrade legal – mas segue sendo subutilizada pela marca.

O modelo mostra o quanto a fabricante domina o segmento de telas flexíveis, entregando desempenho, câmeras e acabamento de alto nível. No entanto, ainda há um ponto que impede o Flip 7 de alcançar a perfeição: as limitações impostas pela própria Samsung à tela externa. Entenda:

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

O potencial desperdiçado da tela externa

A tela externa é, sem dúvida, um dos maiores diferenciais do Galaxy Z Flip 7. Com tamanho suficiente para exibir notificações, controlar músicas, tirar fotos e até digitar respostas rápidas, ela poderia transformar completamente a experiência de uso — mas a Samsung ainda se mostra inexplicavelmente resistente quanto a isso.

Atualmente, a interface da tela externa aceita apenas widgets nativos do sistema, como relógio, calendário, tempo, gravador de voz e player de mídia.

Você também não consegue navegar por nenhum app da segunda tela, ou seja: fora dessas funções básicas, o usuário precisa abrir o celular para executar praticamente qualquer outra tarefa.

A limitação é especialmente frustrante pelo fato dessa tela ter exatamente a mesma capacidade do display principal. Essa impossibilidade só acontece por causa de um bloqueio de software.

A pior parte disso tudo é que a própria Samsung oferece uma “gambiarra” para solucionar essa questão, desbloqueando quase todo o potencial da tela externa. Se o celular já é capaz de fazer isso, por que não implementar logo de forma nativa?

Good Lock: solução ou paliativo?

Continua após a publicidade

Para contornar essas limitações, a Samsung oferece a alternativa do Good Lock, aplicativo oficial de personalização que permite expandir as funções da interface.

Por meio dele, é possível habilitar o uso de apps diretamente na tela externa, adicionar atalhos e até criar novas formas de interação com o sistema.

Embora seja uma solução prática e estável, o Good Lock ainda está longe de ser a resposta definitiva. Para começar, ele não vem pré-instalado no sistema e não está disponível em todos os idiomas.

Além disso, nem todos os widgets e funções do Android são compatíveis. O app amplia o acesso, mas não libera o sistema por completo, ou seja: a experiência ainda depende de uma camada adicional de personalização que não deveria ser necessária em um smartphone premium.

Continua após a publicidade

O que falta para a perfeição?

Para o Galaxy Z Flip 7 se tornar o dobrável perfeito, a Samsung precisa dar um passo simples, mas essencial: remover as restrições da tela externa.

Permitir o uso de qualquer aplicativo, widget ou função diretamente, sem depender de soluções alternativas, é o que transformaria o Flip em um aparelho realmente completo.

Continua após a publicidade

Com essa liberdade, a tela externa poderia funcionar como um verdadeiro display, permitindo fazer praticamente qualquer coisa sem sequer desdobrar o celular.

Isso até aumentaria a vida útil do aparelho, já que os dobráveis possuem um limite de vezes que podem ser desdobrados sem danificar seus componentes internos.

A tela externa expandida do Z Flip 7 apenas reforçou a falta que faz todos esses recursos. Resta aguardar pela oitava geração para ver como a Samsung pretende aprimorar a linha. 

Leia mais no Canaltech:

Continua após a publicidade