Huawei teria vendido a marca de celulares Honor, segundo a imprensa chinesa
Pressionada pelo governo dos Estados Unidos, a fabricante chinesa Huawei teria fechado a venda da sua subsidiária Honor. De acordo com informações publicadas na mídia chinesa, a marca será adquirida por um consórcio de empresas ligadas ao governo local e o negócio deve ser anunciado no próximo dia 20.
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A busca por compradores para a subsidiária já tinha sido publicada pela agência de notícias Reuters há cerca de um mês. O motivo seria liberar a marca das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos à gigante chinesa. Fabricantes norte-americanas, ou que usam tecnologias dos EUA, estão proibidas de vender softwares e componentes à Huawei e suas subsidiárias.
Com a venda da Honor, acredita-se que a marca estaria livre das restrições impostas à Huawei, o que tem afetado, por exemplo, a obtenção de componentes como processadores, telas, sensores fotográficos e chips de memória.
According to sources, Huawei has sold Honor smartphone unit to a newly established state-owned JV, aiming for an IPO in 3 years.
— Eva 郑 عائشة (@evazhengll) November 8, 2020
The prerequisites of the acquisition is that the new company can buy and use 5G chips. An official announcement of the deal will be made around Nov 20. pic.twitter.com/KipBu3SotR
O valor estimado da negociação é da casa de 15 a 25 bilhões de iuanes (R$ 12 a 20 bilhões, aproximadamente). O objetivo dos compradores seria abrir o capital da empresa em três anos, segundo uma publicação nas redes sociais.
A lista das empresas parte da joint venture inclui distribuidores dos aparelhos da marca. Segundo a publicação no Twitter, a venda está condicionada à possibilidade da nova empresa poder adquirir e utilizar processadores 5G, em alta na China.
A notícia surge em um momento em que o governo dos Estados Unidos começa a relaxar as restrições à venda de componentes para a Huawei, desde que não sejam utilizados para equipamentos de infra estrutura.
Fonte: Diankeji
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