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Galaxy Z Flip 5 reforça facilidade de conserto em novo desmanche

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Divulgação/Samsung
Divulgação/Samsung
Galaxy Z Flip 5

Depois de mostrar ser resistente mesmo em cenários extremos, o Samsung Galaxy Z Flip 5 volta à bancada do YouTuber Zack Nelson, do canal JerryRigEverything, para passar pela tradicional etapa de desmanche feita pelo criador de conteúdo. Reforçando o que outros canais haviam descoberto, o novo dobrável compacto da Samsung exibiu bons avanços na construção, embarcando aspectos que tornam seu conserto ainda mais fácil frente à geração anterior.

Zack começa o processo destacando que, apesar de ser menos complexo de desmontar que o irmão Galaxy Z Fold 5, o Galaxy Z Flip 5 ainda apresenta elementos delicados que exigem extremo cuidado, como a própria tela flexível. Durante a remoção do painel, o criador chega a causar leves danos ao display, que curiosamente se mantém funcional, apesar de apresentar uma linha de pixels instáveis — o que não garante que a tela não acabe inutilizável posteriormente.

O YouTuber aproveita a oportunidade para testar uma dúvida muito comentada em seus vídeos: se o vidro ultrafino (UTG) usado pela Samsung tem maior nível de dureza na camada abaixo da película pré-aplicada. Ao remover a proteção e usar a força com as unhas, fica constatado que mesmo a camada inferior é muito macia. Na prática, o uso do vidro ultrafino visa apenas dar melhor resistência, ficando a recomendação de se manter a película.

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Mais tranquila, a segunda etapa envolve a remoção dos painéis externos de vidro, que ainda requerem cuidado, mas são menos frágeis. Após a remoção de mais algumas estruturas de plástico e cabos de alimentação, Zack chega a uma das características mais positivas da construção do Galaxy Z Flip 5: baterias com as chamadas pull tabs, etiquetas que removem as células de energia com facilidade ao serem puxadas.

Extremamente bem-vindo, o uso desse mecanismo de remoção é mais um capítulo de mudança por parte da Samsung neste ano. A gigante sul-coreana costumava aplicar enormes quantidades de cola para manter as baterias fixas de forma definitiva, um problema sério considerando os riscos de explosão em caso de dobra ou contato de diferentes camadas. Como o componente é um dos que mais se degrada ao longo do tempo, facilitar a troca é um ponto fortíssimo de reparabilidade.

O procedimento também revelou mais algumas escolhas interessantes da fabricante, como o uso de grafite para refrigeração, em vez de uma pasta térmica tradicional, além da presença de engrenagens na dobradiça, algo que foi abandonado no Galaxy Z Fold 5 — fato que torna essa decisão mais curiosa, já que uma dobradiça mais simples costuma ter melhor durabilidade. Ainda assim, a construção provou ser resistente após os testes intensos do canal.

As mudanças foram tão bem vistas pelo YouTuber que o fizeram decidir assumir o Galaxy Z Flip 5 como seu celular principal pelos próximos anos, decisão que deve acabar funcionando como um grande teste de longo prazo por parte do criador, que deve avaliar o comportamento de um dobrável em um tempo maior de uso.

Lançado em agosto, o Samsung Galaxy Z Flip 5 chegou embarcando aprimoramentos de peso em relação ao seu antecessor. Além de uma tela externa quase duas vezes maior, o dobrável apostou em uma dobradiça redesenhada, que eliminou o vão visto em gerações anteriores quando a tela era fechada, e no Snapdragon 8 Gen 2 for Galaxy, chip personalizado que promete altos desempenho e eficiência. O aparelho está à venda mundialmente, inclusive no Brasil, onde pode ser encontrado por preços a partir de R$ 7.999.