Galaxy S26 Ultra nem foi lançado, mas clones já estão à venda; veja as specs
Por Vinícius Moschen • Editado por Léo Müller | •

Mesmo meses antes do lançamento do Galaxy S26 Ultra, clones do celular da Samsung já surgiram na internet. Os modelos chamam a atenção por contarem com características peculiares, mas podem representar riscos de diferentes tipos.
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Vistos em plataformas oficiais, como a Amazon, dispositivos nomeados como "S26 Ultra", "C26 Ultra" e "ULUCAN S26 Ultra" têm como objetivo enganar consumidores.
Algumas de suas especificações consideradas absurdas incluem:
- Câmeras de 108 + 72 MP, especificação nunca vista entre celulares da Samsung;
- Baterias de 6.800 mAh a 8.000 mAh, muito maiores que a capacidade dos celulares atuais da empresa;
- Telas muito grandes, de até 7,3 polegadas, com resoluções descritas como "HD de 3.040 x 1.440 pixels”, ou seja, informações incompatíveis entre si;
- Processadores "Snapdragon 8 Elite" com CPU de 12 núcleos, ou "Snapdragon 8 Gen 3" com 10 núcleos. Na realidade, os chips verdadeiros fabricados pela Qualcomm possuem no máximo oito núcleos;
- Preços impossivelmente baixos, de US$ 170 a 200 (ou R$ 901 a R$ 1.060 em conversão direta), em versões de até 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento — essas especificações custam centenas de dólares apenas em custo de material;
Clones do Galaxy S26 Ultra surgem entre marcas conhecidas
Mesmo a iTel, fabricante chinesa, estabelecida, lançou o "Super 26 Ultra", como uma tentativa de aproveitar o nome e o design da câmera da Samsung.
Diferente dos clones desconhecidos, este dispositivo oferece especificações de entrada realistas para o preço de aproximadamente US$ 200 (~R$ 1.060), como uma tela OLED curva de 144 Hz, bateria de 6.000 mAh e chip UniSoC T7300.
Mesmo assim, é um aparelho de faixa muito inferior ao futuro lançamento da Samsung, que é esperado com um novo visual e a chegada do carregamento magnético sem fio nativo.
Os riscos das cópias
Para além de ser apenas uma realidade considerada cômica, a venda de celulares “cópias” pode representar riscos por diferentes frentes.
Os celulares apresentam, por exemplo, problemas iminentes de segurança devido à provável ausência de atualizações de software.
Além disso, as especificações reais geralmente envolvem chips inferiores, armazenamento lento e versões obsoletas do Android, que levarão a travamentos em pouco tempo.
Em casos mais extremos, celulares sem certificação de órgãos reguladores ainda podem representar riscos à integridade da bateria e emissão de radiação, já que não passam por testes adequados feitos por autoridades locais.