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CEO da Xiaomi confirma fim do Mi Mix Alpha, mas há novidades a caminho

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CEO da Xiaomi confirma fim do Mi Mix Alpha, mas há novidades a caminho
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Comemorando 10 anos de mercado, a Xiaomi tem um evento para celebrar a data, marcado para esta terça-feira (11). Antes disso, o CEO da empresa convidou os seguidores no Weibo a enviarem perguntas, e já respondeu algumas dúvidas que poderiam estar na cabeça dos fãs da marca, incluindo futuros lançamentos da linha Mi Mix e do processador Xiaomi Surge.

Mais Mi Mix

Lei Jun confirmou que a Xiaomi trabalha sim em um novo modelo para a família Mi Mix — o último lançamento da linha foi a opção 5G do Mi Mix 3, no começo de 2019. Desde então, a linha experimental da fabricante teve apenas o conceito Alpha apresentado.

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Por outro lado, o CEO da empresa disse para os fãs não criarem muita expectativa agora, já que um novo Mi Mix não deve ser lançado tão cedo.

Alpha

O executivo foi direto ao assunto no caso do Mi Mix Alpha, celular demonstrado publicamente pela empresa. Segundo Lei Jun, o aparelho com tela por quase todos os lados não passou de um conceito, ou seja, nunca teve a preteção de ser lançado comercialmente.

Além disso, a tela que envolve o celular se mostrou complicada demais para ser produzida em larga escala, inviabilizando o lançamento comercial do modelo.

Chips próprios

A última pergunta foi referente a um novo integrante da família Surge. Para quem não se lembra, o Surge S1 foi o primeiro processador de smartphone projetado pela fabricante chinesa, usado apenas no celular Mi 5c, lançado em 2017.

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Lei Jun afirmou que, apesar dos problemas encontrados no desenvolvimento do processador, a Xiaomi não abandonou os planos de desenvolver os seus próprios chips, mas a empresa só deve divulgar novos detalhes quando tiver algo concreto.

O processador com oito núcleos de CPU ARM Cortex-A53 e quatro núcleos gráficos ARM Mali-T860 foi fabricado pela taiwanesa TSMC e desde então a Xiaomi não deu sinais de um sucessor.

O projeto de CPUs próprias tem sido visto pelas fabricantes chinesas como uma maneira de reduzir a dependência de empresas norte-americanas — especialmente da Qualcomm — e foi adotada, por exemplo, pela Huawei, com a subsidiária HiSilicon. Até mesmo a marca Oppo estaria reforçando sua equipe interna após as sanções dos Estados Unidos contra companhias da China.

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Fonte: Lei Jun