Publicidade

Brasil perde R$ 4 bilhões por causa de "celulares piratas"; entenda

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

Compartilhe:
Reprodução/Receita Federal
Reprodução/Receita Federal
Tudo sobre Anatel

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) estimou que o mercado paralelo de "celulares piratas" causará ainda mais perdas para o Brasil em 2025. No total, são esperados R$ 4 bilhões em evasão fiscal no período. 

São considerados piratas os modelos contrabandeados para o Brasil e também aparelhos sem homologação e selo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Embora a participação de aparelhos irregulares deva cair de 20% para 15% das vendas, o prejuízo fiscal aumentará porque o valor médio gasto nesses celulares dobrou, ao passar de R$ 1 mil para R$ 2 mil em um ano.

A Associação Brasileira de Infraestrutura da Qualidade (ABRIQ) ainda alertou que celulares não homologados representam riscos diretos aos usuários, além de se encaixarem em uma situação de concorrência desleal. 

Afinal, a homologação da Anatel é obrigatória, e certifica que o produto atendeu a requisitos técnicos e regulatórios. 

Kim Rieffel, vice-presidente da ABRIQ, explicou que os riscos associados aos celulares irregulares incluem o superaquecimento, falhas de funcionamento, choques elétricos e até explosões.

“O custo real pode vir em forma de prejuízo, insegurança e falta de garantia”, ressalta ele. 

Como identificar celulares irregulares

A ABRIQ recomenda sempre buscar o selo de certificação e desconfiar de valores muito abaixo da média do mercado. Além disso, a Anatel disponibiliza um banco de dados público para que o consumidor verifique se o aparelho é homologado antes da compra.

Continua após a publicidade
“Optar por um celular homologado é investir em segurança, qualidade e na economia formal do país. É um ato de responsabilidade com o próprio consumidor e com o Brasil”, conclui Rieffel.

Leia mais no Canaltech: