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Apple paga milhões em acordo com mulher que teve imagens íntimas vazadas

Por| Editado por Wallace Moté | 07 de Junho de 2021 às 11h40

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Laurenz Heymann/ Unsplash
Laurenz Heymann/ Unsplash
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Em 2016, uma mulher encaminhou seu iPhone para reparo nos Estados Unidos e teve uma surpresa desagradável ao descobrir que os funcionários do suporte da Apple publicaram algumas imagens e vídeos pessoais de sua galeria no seu perfil do Facebook.

Entre os conteúdos, haviam dez fotos com imagens da mulher nua e um vídeo de sexo, arquivos que estavam armazenados na memória do iPhone a ser reparado. De acordo com os detalhes divulgados, a vítima só tomou conhecimento do acontecimento e deletou a publicação após seus amigos comentarem com ela sobre o fato em seu perfil na rede social.

Desde então, a mulher — que na época tinha 21 anos — e a Apple travam uma batalha judicial. Na ação, a empresa de Cupertino é processada por invasão de privacidade e infligir sofrimento emocional.

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Em entrevista ao The Telegraph, a Apple explica que “quando soubemos desse flagrante violação de nossas políticas em um de nossos fornecedores em 2016, tomamos medidas imediatas e, desde então, continuamos a fortalecer nossos protocolos de fornecedores.”

A companhia explica que o incidente foi causado por funcionários de uma unidade na Califórnia, administrada pela Pegatron — uma contratada da marca. Logo que o caso foi descoberto pela Maçã, os responsáveis pela violação de privacidade da vítima foram demitidos.

Não foi divulgado qual o valor do acordo proposto pela Apple, mas, de acordo com a publicação, a mulher havia pedido a quantia de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 25,2 milhões na cotação atual) e aceitou a proposta da empresa, encaminhando o caso para uma conclusão.

Vale destacar que, quando um iPhone é enviado para reparo, a marca recomenda que sejam removidas quaisquer senhas presentes no dispositivo para facilitar o reparo. No entanto, também é recomendado que seja feita uma restauração de fábrica para evitar que terceiros tenham acesso a informações pessoais dos usuários. Isso, porém, de forma alguma exime os criminosos do ato, como comprovado pelo acordo feito com a estudante.

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Fonte: 9to5Mac