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Apple enfrentará dificuldades para batizar seus lançamentos de iPhones em 2018

Por| 10 de Agosto de 2018 às 20h15

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Lili Sams / Mashable
Lili Sams / Mashable
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Pouco se sabe sobre os lançamentos de iPhones da Apple para este ano, que serão apresentados ao público em meados de setembro ou outubro. Rumores pipocaram em todos os cantos da web falando sobre aparência, especificações, preços e tamanhos de tela, mas nada foi confirmado ou negado pela Maçã, que tende a exibir um silêncio sepulcral momentos antes de suas estreias.

Embora não seja uma informação oficial, é razoavelmente seguro acreditar que ao menos três diferentes modelos de iPhone estarão chegando ao mercado em 2018: um sucessor do iPhone X, uma versão com tela maior deste mesmo sucessor e então um iPhone visualmente semelhante ao X, mas com especificações mais econômicas para baratear o produto.

Entre várias questões, uma dúvida reina soberana: Como a Apple vai chamar esses lançamentos? O assunto foi discutido em um podcast do site Mashable e a "viagem" é intensa.

Segundo o que foi abordado no podcast, a Apple vai ter desafios interessantes ao batizar seus iPhones de 2018. Em 2017, a Maçã estreou o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus ao lado do iPhone X, explicando que este último não é "xis", mas que esse X evoca os numerais romanos e deve ser lido como iPhone "Ten", que significa dez em inglês. Com isso, o ano passado trouxe noções óbvias dos produtos lançados pela marca já no nome dos dispositivos: o iPhone 8 era o sucessor inequívoco dos modelos anteriores, o 8 Plus era a versão superior do 8 e o X era um desenvolvimento ímpar da marca, que significaria um salto na seqüência de melhorias.

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Segundo o CEO Tim Cook, o iPhone X oferece aos usuários a oportunidade de avançar uma década inteira na evolução dos iPhones. O nome também foi associado ao aniversário de dez anos do lançamento do primeiro iPhone, fazendo com o que o quase experimental iPhone X tomasse ares de comemoração em grande estilo.

Entretanto, a Apple se encontra em uma saia justa para repetir em 2018 o sucesso com os nomes dos lançamentos do ano passado: com os rumores de que o iPhone X está sendo descontinuado pela empresa, as escolhas óbvias para chamar seu sucessor seriam iPhone XI ou iPhone 11. A menos que a estreia no mercado traga a atriz Millie Bobby-Brown, a Eleven de Stranger Things, como menina-propaganda, chamar o sucessor do X de 11 ou XI faz com que tudo soe estranho. Caso o modelo mais básico a ser lançado este ano seja chamado de iPhone 9, a escolha fica ainda pior, fazendo com que a novidade já seja encarada como excessivamente low-end, algo datado.

O sucessor do iPhone X poderia, então, obter uma letra ou número para prosseguir a família, sendo chamado de iPhone X2, que soa um pouco bobo, como uma criança pré-escolar tentando dizer 12. Outra proposta segundo essa lógica seria chamá-lo de iPhone Xs, se a Apple decidir manter a designação em minúsculas como fez com os modelos anteriores. O problema, nesse caso, é fonético: em inglês, as letras X e S, quando postas juntas, são lidas como "excess", que pode ser traduzido livremente como "excesso". Nenhuma marca gostaria de ter seu produto designado como excessivo, mesmo que isso pudesse render publicidades interessantes.

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Por fim, o sucessor do X poderia ganhar outra letra, se tornando o iPhone XA, ou mesmo se chamar iPhone X Plus. Entretanto, a segunda opção criaria uma pequena confusão sobre o que o iPhone X possui, o que não parece ser um problema caso o aparelho venha a ser descontinuado de fato.

Entretanto, ainda ficam as dúvidas sobre como a Apple batizará a versão mais econômica que pretende lançar em 2018. Se não utilizar iPhone 9, nome que carrega um estigma de ultrapassado, chamá-lo de simplesmente iPhone também é uma ideia ruim. Desde 2007 a Maçã não lança nenhum modelo chamado apenas iPhone, sendo este nome válido apenas para aquele primeiro que inaugurou a linha de smartphones da Maçã. Dividindo seus produtos em duas linhas diferentes, iPhones e iPhones X, a Apple resolveria os problemas de nomes e tornaria seu futuro mais previsível, com estratégias de produtos mais claras para o público.

Fonte: Mashable