Apple bate recorde na venda de iPhones e encosta na Samsung
Por Wendel Martins • Editado por Léo Müller | •
A Apple conseguiu um número recorde de vendas de iPhone no terceiro trimestre desse ano. O resultado é divulgado após o lançamento do iPhone 16, que impulsionou as vendas. Contudo, a marca ficou pouco abaixo da Samsung no quadro de vendas de celulares no período, segundo a Canalys — empresa especialista em análise de mercado.
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Vale lembrar que o contexto atual é de recuperação para as fabricantes de smartphones. A comercialização segue crescendo pelo quarto trimestre consecutivo, e dessa vez, alcançou 5%. De julho a setembro, as marcas que mais se destacaram foram: Samsung, Apple e Xiaomi, respectivamente.
Apple disputa liderança com Samsung
A briga entre a Maçã e a empresa coreana está cada vez mais acirrada. No período analisado, as duas estão empatadas em 18% de participação nas vendas, mas com uma ligeira vantagem para a Samsung. Entretanto, a Canalys não divulgou um número exato de vendas da Apple, o foco do estudo foi o market share.
Em comparação com os mesmos meses de 2023, a Apple cresceu 1%. Enquanto a Samsung perdeu 3% de market share. De acordo com Runar Bjørhovde, analista da Canalys, os números da empresa da fabricante americana são significativos:
"A Apple atingiu o maior volume no terceiro trimestre até o momento e nunca esteve tão perto de liderar o mercado global de smartphones em um terceiro trimestre como agora", afirmou o especialista.
Expectativa é de crescimento
Com a chegada dos novos iPhones em setembro, já no final do período vigente, podemos esperar um aumento nas vendas de celulares. A geração 16 trouxe novidades importantes, como a inteligência artificial da marca "Apple Intelligence" e o botão "Controle de Câmera".
Conforme o relatório da empresa de análise de mercado, o iPhone 16 deve impulsionar as vendas da Apple no final de 2024 e primeiro trimestre de 2025. Os números também serão influenciados pelos ciclos de trocas de celular, em especial, nas regiões da América do Norte e Europa.
Fonte: Canalys