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Review Oura Ring Gen3 | Anel inteligente para monitorar sua saúde

Por| Editado por Léo Müller | 24 de Junho de 2024 às 13h31

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Review Oura Ring Gen3 | Anel inteligente para monitorar sua saúde
Review Oura Ring Gen3 | Anel inteligente para monitorar sua saúde

Testamos o primeiro anel inteligente da história do CT: o Oura Ring Gen3. Sua função é monitorar sua saúde, mas de forma mais discreta do que seria um smartwatch, por exemplo. Será que vale a pena importá-lo ou é melhor esperar pelo Galaxy Ring, que deve ser vendido oficialmente no Brasil? Descubra na análise completa.

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É um anel, só que inteligente

O Oura Ring Gen3 é um anel, e é assim como as pessoas o verão na rua, diferentemente dos smartwatches que são bem chamativos. Ele está disponível nas cores preto, prata, furtivo e dourado — este último sendo obviamente o mais espalhafatoso —, não tendo detalhes incomuns. Vai passar despercebido na rua tranquilamente.

Eu sempre usei anel no dia a dia, mesmo não sendo casado, então o Ring 3 não foi um problema para mim. Quase não deu para senti-lo durante os testes, já que ele pesa menos de 6 gramas. Você só consegue perceber que a espessura é maior em relação a anéis “comuns” — o que é compreensível considerando a proposta.

Também não tive irritações na pele nos 10 dias que testei o Ring Gen3, o que é um ponto muito positivo, considerando que minha pele é bem sensível a esse tipo de coisa. A construção do anel é de titânio com revestimento PVD anti-alergênico, segundo a Oura. 

Dá para escolher o tamanho do anel, indo de 6 até 13, e senti que a unidade analisada ficou um pouco apertada em todos os meus dedos, embora não tenha incomodado tanto. Se você tem dedos mais grossos, vale considerar os tamanhos maiores.

É importante mencionar que o produto é à prova d’água, como já era de se esperar. Então você pode lavar louça, tomar banho e, certamente, se exercitar sem tirar ele da mão — só lembre de limpá-lo regularmente.

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Bateria e carregamento

Todos os sensores ficam na parte interna e precisam entrar em contato com a parte de dentro do dedo — há um indicador no próprio anel mostrando a posição correta de usá-lo. Sua bateria dura até sete dias, o que considero impressionante pelo tamanho do produto. Para termos de comparação, smartwatches tradicionais durante cerca de dois dias, apenas.

Nos nossos testes, inclusive, conseguimos pouco mais de uma semana de uso, já que houve dias em que não foi possível treinar na academia. Porém, os monitoramento de sono, cardíaco e de estresse estavam todos sempre habilitados.

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O carregamento do Oura Ring Gen3 é wireless, bastando encaixá-lo na base presente na embalagem que tem conexão USB-C. Demora cerca de uma hora e meia para sair de 0% a 100%, o que é ok.

Monitoramento de saúde e usabilidade

O Oura Ring Gen3 consegue monitorar dezenas de exercícios, batimentos cardíacos, sono, estresse e ciclo menstrual feminino. Infelizmente, não deu para comparar o Ring 3 com outro anel inteligente, mas eu o usei com um Galaxy Watch 6, da Samsung, e tive resultados semelhantes na maioria das vezes.

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O monitoramento de sono é o grande destaque do anel. Ele foi bem preciso durante as noites de sono, registrando com muita precisão quando eu dormi ou acordei de fato. Achei bem semelhante ao Huawei Band 9 nesse ponto. E ele gera a tradicional pontuação na manhã seguinte para você comparar com as noites anteriores.

Nos exercícios, as sensações foram mistas. Praticar artes marciais e outros e esportes que não precisam levantar peso é uma maravilha porque o anel não incomoda. Mas não recomendo praticar musculação com ele, pois incomoda bastante durante os exercícios em que você precisa segurar barras ou halteres.

A gama de exercícios disponíveis, apesar de ser bastante vasta, deixa de lado alguns modos populares, como a própria musculação — embora não recomende usar. Mas tem diversos esportes para você rastrear, mesmo que a medição seja praticamente a mesma para todos: batimentos cardíacos, estresse, descanso, etc.

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No geral, acredito que é possível, sim, utilizar o Oura Ring Gen3 como único dispositivo de rastreamento, principalmente o de sono. Porém, se você procura um monitoramento mais completo, a recomendação é usar uma smartband em conjunto, que já terá mais utilidade nos exercícios.

Aplicativo e conectividade

Talvez o maior problema do Ring seja o aplicativo Oura e seu serviço de assinatura para utilizar seus serviços. Como o anel inteligente só está disponível lá fora, não tem idioma português do Brasil na interface. Além disso, apesar de o aplicativo ter boas leituras, é bem básico nos recursos — até porque estamos falando de um anel.

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Outro problema é que novos usuários precisam pagar assinatura para usar os tais recursos. Nosso modelo veio com 1 mês grátis, mas, depois do período de teste, a mensalidade é de US$ 5,99 (cerca de R$ 32 na conversão direta). Ou seja, é meio caro, embora seja dos mais acessíveis do mercado — Apple Fitness Plus e Fitbit Premium são mais caros.

Concorrentes diretos

Enquanto o Galaxy Ring não chega, o principal concorrente do Oura Ring Gen3 é o Ultrahuman Ring Air. Não testamos esse modelo, mas usuários dizem que ele é melhor que o modelo do Oura, além de não ter serviço de assinatura. Ele custa os mesmos US$ 349 do Ring Gen3.

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Se você quiser um smart ring barato, o Colmi R02 também pode ser uma opção. Obviamente, ele não é tão completo quanto os citados acima, mas pode monitorar sua saúde e exercícios. Custa por volta dos R$ 150, bem mais barato que os demais.

O Oura Ring Gen3 vale a pena?

O Oura Ring Gen3 é a referência atual no que diz respeito a anéis inteligentes, podendo ser uma opção menos invasiva no monitoramento de sono. Porém, se você procura um companheiro fiel de treino, somente ele não é uma boa opção, tendo que recorrer a smartbands ou smartwatches para trabalharem juntos.

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E aí talvez ele deixe de fazer sentido, principalmente quando consideramos o preço a partir de US$ 349 (R$ 1.897,58), quase o mesmo de um bom smartwatch. Para um dispositivo que “só” registra bem o sono, pode ser muito caro.

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