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Little America tem episódio banido em 11 países por causa de personagem gay

Por| 28 de Janeiro de 2020 às 18h40

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Little America tem episódio banido em 11 países por causa de personagem gay
Little America tem episódio banido em 11 países por causa de personagem gay
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A série Little America, da plataforma de serviços streaming Apple TV+, teve um episódio banido em simplesmente 11 países. O motivo? Um personagem imigrante sírio e gay. O próprio roteirista por trás do episódio em questão, Amrou Al-Kadhi (que dá vida à drag queen Glamrou), deu as caras no Twitter para falar sobre o ocorrido.

"Essa é a dura realidade de aceitar os árabes gays. A proibição de Trump significou que tivemos que mudar a filmagem para fora dos Estados Unidos. E agora o nosso episódio de #LittleAmerica foi banido em 11 países. Lamentamos muito por isso. Saiba que estamos trabalhando duro para encontrar uma maneira de levar isso a vocês", escreveu o roteirista.

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Little America retrata histórias inspiradoras de imigrantes nos Estados Unidos, que são contadas por eles mesmos. O oitavo episódio da série, que foi banido em alguns países, tem a história girando em torno de Rafiq (Haaz Sleiman), que solicita asilo aos Estados Unidos após ser alvo de violência e rejeição familiar. Al-Kadhi explica que a produção enfrentou vários obstáculos, desde a proibição das filmagens em território americano até o banimento em si:

"Conheço muitos árabes e muçulmanos que atualmente vivem no Oriente Médio e têm medo de se expressar. Eu esperava desesperadamente que esse episódio pudesse atuar como algum tipo de bálsamo ou fonte de lar e conforto para eles. Realmente me entristece pensar que eles não têm acesso ao episódio — estamos explorando todas as opções possíveis para colocá-lo de volta".

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Apple TV+ e censura

O banimento desse episódio em alguns países não foi a única polêmica protagonizada pela plataforma de serviços streaming da Apple. No início do ano, o documentário de Oprah sobre casos de assédio na indústria da música foi simplesmente cancelado.

Até então, apenas as informações iniciais sobre produção, tema e equipe foram divulgados, logo, não se tinha nada muito concreto a respeito do documentário. Sabe-se, por exemplo, que o conteúdo seria criado por Kirby Dick e Amy Ziering, que já trabalharam em vários outros projetos semelhantes, como The Hunting Ground, que expõe casos de assédio em universidades.

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Fonte: Twitter