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Crítica Falando a Real | Série do Apple TV+ conquista com humor, drama e carisma

Por| Editado por Jones Oliveira | 30 de Março de 2023 às 21h30

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Apple TV+
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Com o final de Ted Lasso, os assinantes do Apple TV+ agora podem contar com outra dramédia para divertir e emocionar: Falando a Real. Conhecida também pelo nome original, Shrinking, a série original da Apple se tornou uma das mais queridas da plataforma de streaming durante a primeira temporada.

Ao longo de 10 episódios, conhecemos personagens carismáticos, com diferentes personalidades e jornadas de vida, rimos e choramos com eles. Com o fim da primeira temporada, Falando a Real conseguiu se consagrar como uma produção que promete encantar ainda mais nos próximos anos.

Atenção: esta crítica pode conter spoilers de Falando a Real!

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Apesar de terem histórias diferentes, não há como não comparar a comédiaFalando a Real com Ted Lasso. O primeiro motivo é que a nova série é dos mesmos criadores da trama com Jason Sudeikis, Brett Golstein e Bill Lawrence, que está se despedindo após três temporadas.

Com isso, Falando a Real ganha personagens que protagonizam momentos engraçados, mas que lutam com suas próprias questões. No caso da nova série, vemos três psicólogos que são muito bons em seus trabalhos e que tentam usar suas experiências pessoais com os clientes.

Mas logo no começo somos impactados com a morte precoce de Tia (Lilan Bowden), esposa do protagonista Jimmy (Jason Segel), após um acidente. A tragédia impacta não só o viúvo, como a filha Alice (Lukita Maxwell), a melhor amiga Gaby (Jessica Williams) e Paul (Harrison Ford), amigo da família.

Jimmy, Gaby e Paul trabalham juntos em uma clínica de terapia e suas vidas são entrelaçadas no pessoal e profissional. Como uma boa dramédia, a série Falando a Real é capaz de emocionar enquanto nos faz rir, e para que esse objetivo seja concluído com sucesso é preciso ter delicadeza na abordagem dos temas.

A série fala sobre morte e luto, mas não de forma sombria ou ainda indelicada, mas sim como algo que faz parte da vida e que deixa sequelas em quem fica. Enquanto quem se for será sempre lembrado, os que continuam por aqui precisam se adaptar à ausência e explorar uma nova vida.

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Falando a Real mostra que não é fácil lidar com o próprio luto e com quem também está lidando com ele, o que vimos na relação conturbada e cheia de traumas entre Jimmy e a filha Alice. Mas antes de nos apresentar às emoções mais profundas, a série despertou a nossa atenção como uma forma diferente de fazer psicologia.

No início, Falando a Real trouxe Jimmy desenvolvendo formas novas de atender seus pacientes, saindo do consultório e dando opiniões sinceras e até antiéticas. Foi assim que alguns personagens secundários foram incluídos na trama, como Sean (Luke Tennie) e Grace (Heidi Gardner), mas logo esse detalhe da premissa foi deixado de lado.

Mesmo assim, a produção do Apple TV+ não perde o foco de sua abordagem, conseguindo, a cada episódio, trazer uma sensação de conforto com um humor leve. Em uma última comparação com Ted Lasso, a série Falando a Real não é tão profunda quanto, faltando invadir mais camadas para emocionar da mesma forma.

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A série Falando a Real não traz uma sensação de familiaridade e calma somente com uma boa proposta, mas com um roteiro bem amarrado que casa perfeitamente com a ambientação tranquila do subúrbio de Los Angeles. Sem poluição visual, diálogos claros e elenco carismático, a trama é uma boa aposta para as premiações nos próximos anos.

Você pode maratonar a primeira temporada completa de Falando a Real no Apple TV+.