Crítica Emily in Paris | Temporada 3 continua conquistando com charme parisiense
Por Natalie Rosa • Editado por Jones Oliveira |
A terceira temporada de Emily in Paris já desembarcou na Netflix, desta vez colocando duas decisões importantes na vida da protagonista interpretada por Lily Collins. A série estreou em 2020 para contar as aventuras de uma jovem de Chicago vivendo na capital da França.
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Emily in Paris apresentou uma grande melhora na segunda temporada, evoluindo a personagem e a deixando menos irritante. Com isso, pudemos assistir a episódios mais maduros, divertidos e cheios de drama; na nova temporada, isso não foi diferente.
Atenção: esta crítica pode conter spoilers de Emily in Paris!
Na temporada 3 de Emily in Paris, Emily Cooper está decidida a seguir sua vida em Paris e não voltar à Chicago com a sua chefe. Então, a primeira parte dos episódios aborda essa tomada de decisão tão importante para a carreira da personagem, a transformando em uma possível futura cidadã parisiense.
A participação de Kate Walsh como Madeline parece ter se encerrado de vez, já que ela não tem mais nenhum vínculo com Emily. A partir do momento em que ela vai embora de Paris, a temporada começa a ficar mais divertida, uma vez que agora a protagonista acabou tomando a decisão que queria e pode seguir em frente.
Romance e trabalho
Mas como tudo em Emily in Paris é sobre trabalho e drama, ela ainda precisaria resolver a situação com Alfie (Lucien Laviscount) e Gabriel (Lucas Bravo). A série traz um dos clichês mais famosos das comédias românticas: que os "mocinhos" vão ficar juntos no final. Todas as decisões tomadas pelo trio e por Camille (Camille Razat) pouco importam agora, pois sabemos o que vai acontecer quando a série acabar.
Ainda assim, cada passo dado pelos personagens são interessantes, como o "affair" de Camille com Sofia (Melia Kreiling), a permanência de Alfie em Paris em vez de voltar para Londres, e até na criação do restaurante de Gabriel, que almeja conseguir uma estrela Michelin. Vale pontuar também todo o enredo de Mindy (Ashley Park), uma das personagens mais legais da série.
Tudo isso impacta diretamente no futuro de Emily na França, com o próprio Gabriel dizendo que a Paris tão cinza ficou ensolarada com a presença da norte-americana por lá.
A Emily de sempre
Mesmo com a protagonista ficando mais madura e se esforçando para tomar as melhores decisões, ela ainda consegue ser irritante em muitos momentos. Vemos isso quando o seu vício em trabalho passa por cima dos colegas, o que vem deixando Julien (Samuel Arnold) descontente, ou quando simplesmente acaba agindo por impulso e sofrendo as consequências disso.
Ainda assim, não dá para negar que Emily é uma ótima profissional e seu olhar de quem foi criada nos Estados Unidos é crucial para que ela permaneça trabalhando com marketing em Paris. Em meio aos dramas pessoais, a personagem está sempre ligada no modo "workaholic", e cada dia mais se esforçando para aprender francês.
Emily continua entregando roupas extravagantes e cheias de cores, que mais uma vez se mesclam com os belos cenários de Paris. Os estereótipos culturais ainda estão ali, mas aprendemos a lidar com eles e apenas nos entregamos à diversão que Emily in Paris proporciona enquanto se aprofundar cada vez mais nos dramas.
Emily in Paris continua sendo uma série de conforto na terceira temporada, o que é resultado do amadurecimento da personagem e do roteiro em si. A impressão que a segunda e terceira temporadas passam é que a trama pode continuar por muitos anos sem inovar, mas ainda assim ser divertida e uma das melhores opções da Netflix para distrair nos dias mais difíceis.
A temporada 3 de Emily in Paris continua na mesma essência e não decepciona, aumentando as expectativas para que a série continue assim até a sua última temporada.
Você já pode maratonar todos os episódios de Emily in Paris na Netflix.