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A Casa do Dragão | O que significam os desenhos da nova abertura da série?

Por| 16 de Junho de 2024 às 22h05

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HBO
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A segunda temporada de A Casa do Dragão estreou neste domingo (16) com uma grande surpresa para os fãs. A série spin-off de Game of Thrones chegou à HBO com uma nova abertura, trazendo muito mais identidade para a trama e se afastando daquela ideia de que se trata apenas de um derivado do seriado principal.

O tema icônico segue o mesmo, mas a arte apresentada é completamente diferente. Enquanto a primeira temporada apresentava o literal caminho de sangue trilhado pela família Targaryen, mas com uma estética muito parecida com a do mapa de Game of Thrones, a nova temporada traz algo um pouco diferente, mas não com menos significado.

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Quem prestou atenção às artes reparou que as ilustrações dessa tapeçaria estão ali contando uma história. Parte dela é bastante conhecida e evoca os acontecimentos dos primeiros episódios da história. Contudo, há também ali fatos que são apenas descritos ou citados muito superficialmente no seriado — mas que ajudam a dar o grande panorama dos conflitos de A Casa do Dragão.

Aliás, pode se preparar para continuar atento nas próximas semanas. Assim como acontecia com Game of Thrones, o spin-off também vai trazer pequenas alterações em sua abertura a cada novo episódio, com a tapeçaria ganhando novas ilustrações para referenciar os principais acontecimentos da temporada.

A saída dos Targaryen de Valíria

A primeira arte que aparece na abertura de A Casa do Dragão pode ser bastante confusa para quem segue a história apenas pelos seriados. Trata-se da saída da família Targaryen de Valíria, a cidade dos dragões localizada no continente de Essos, na parte oriental do mundo. 

No livro Fogo & Sangue, é narrado que os Targaryen não eram os únicos senhores dos dragões e tampouco os mais poderosos. Contudo, uma das filhas da família — que seria conhecida como Daenys, a Sonhadora — tinha o dom da premonição e previu a destruição da cidade.

Assim, comandados por Aenar Targaryen, a casa deixou a região em direção ao Oeste chegando a Pedra do Dragão, onde viveram ignorando os reinos de Westeros por duas gerações. 

É um pedaço da história que antecede em séculos a trama de A Casa do Dragão, mas que se torna interessante por causa desse dom premonitório que algumas mulheres da casa possuem — e que vai se refletir em alguns personagens do seriado.

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A Perdição de Valíria

A próxima imagem interessante da abertura é a própria queda de Valíria. Esse é um acontecimento bastante importante do universo de Game of Thrones e que é citado muitas e muitas vezes nos livros e nas próprias séries. Isso porque todo mundo que vivia na cidade morreu, incluindo as dezenas de dragões — o que faz com que as feras dos Targaryen sejam as últimas do mundo.

A tapeçaria da abertura de A Casa do Dragão ilustra bem o que aconteceu: um cataclisma de proporções apocalípticas em que vulcões entraram em erupção, terremotos racharam a terra e tempestades cobriram o céu. Pelo que os livros descrevem, a maior cidade do mundo desapareceu em instantes e todo o império construído ali sumiu em um único dia.

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Aegon, o Conquistador

Um nome que é muito citado tanto em A Casa do Dragão quanto em Game of Thrones é o Aegon, o Conquistador. Símbolo máximo da força Targaryen, ele é sempre lembrado por ter forjado os Sete Reinos à base de fogo, sangue e espadas — armas essas que ele usou para criar o Trono de Ferro.

Como dito, os Targaryen passaram duas gerações exilados em Pedra do Dragão depois do fim de Valíria e foi apenas com a maturidade de Aegon, o neto de Aenar, é que os dragões voltaram sua atenção para Westeros.

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A arte que aparece na abertura da série mostra exatamente esse momento, quando Aegon e suas irmãs Rhaenys e Visenya avançam sobre os reinos a oeste montados nos dragões Balerion, Vhagar e Meraxes. É a partir dessa força alada e bestial que eles conseguem fazer com que os senhores das Terras Fluviais, do Norte, da Campina e outras regiões dobrassem o joelho.

Assim, Aegon ganha a alcunha de O Conquistador e constrói a cidade de Porto Real (King’s Landing, como vem sendo chamada na nova série) como sede de seu novo reinado. E a arte mostra bem que nada disso foi pacífico.

Maegor, o Cruel

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A briga por terreno é uma enorme constante dentro da família Targaryen — e isso é mostrado já na tapeçaria da abertura. Logo após o destaque dado aos feitos de Aegon, a arte traz uma ilustração da morte de Maegor, o Cruel.

Ele era o filho mais novo de Aegon e foi o terceiro rei de Westeros após a morte de seu pai e de seu irmão Aenys. E, como seu epíteto já deixa bem claro, ele foi um dos governantes mais violentos e brutais do reino.

Maegor chega ao poder depois de uma briga bem semelhante àquela que A Casa do Dragão apresenta: havia uma disputa entre ele e seu irmão mais velho, considerado mais frágil e inapto para o trono de ferro. E, embora as coisas não tenham escalado para a guerra, sua presença na abertura está para lembrar que as brigas internas eram constantes entre os irmãos Targaryen.

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E a arte da tapeçaria mostra bem como foi sua morte, empalado pelo próprio Trono de Ferro que tanto cobiçou.

Jaehaerys e Alysanne

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O desenho seguinte que aparece na abertura é bem breve e, para ser honesto, não fala muita coisa. Contudo, a figura do rei e rainha de cabelos dourados representa um dos poucos momentos de paz nos Sete Reinos — o governo de Jaehaerys I.

Conhecido como O Conciliador, ele foi responsável por acalmar os ânimos em Westeros e é o Targaryen que governou por mais tempo no Trono de Ferro. E foi ele o responsável por uma das divisões que vai afetar os acontecimentos de A Casa do Dragão.

É ele que, logo no primeiro episódio da série, aparece já idoso escolhendo quem seria seu sucessor — uma mágoa que aparece constantemente no seriado na figura da Rhaenys (Eve Best), A Rainha que Nunca Foi. A partir desse ponto, a abertura de A Casa do Dragão passa a representar as histórias que vimos na primeira temporada, mostrando o Conselho que escolheu Viserys (Paddy Considine) para o Trono de Ferro.

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A Dança dos Dragões

A parte mais interessante, porém, vem logo em seguida, quando a tapeçaria coloca Alicent Hightower (Olivia Cooke) e Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) em lados opostos. O modo como isso é retratado chama a atenção porque, apesar de estarem se encarando, elas também acabam conectadas por essa mistura de uma velha amizade e muito sangue.

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Por fim, a abertura segue apresentando a Dança dos Dragões em si, ou seja, a guerra entre os irmãos Rhaenyra e Aegon II (Tom Glynn-Carney). E, neste caso, a oposição entre eles é retratada de uma forma bem mais brusca, com uma cisão entre eles separando-os por completo.

A morte de Lucerys

A última cena da abertura neste primeiro episódio não poderia ser outra que não fosse o evento mais marcante de toda a temporada de A Casa do Dragão: a morte de Lucerys (Elliot Grihault) e seu dragão Arrax após o ataque de Aemond (Ewan Mitchell), que fez a gigantesca Vhagar devorar os dois de uma só vez.

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É a partir dessa morte que a guerra entre os Targaryen é declarada de fato, fazendo com que todos esses rancores antigos escritos a sangue na história da família venha à tona.

A segunda temporada de A Casa do Dragão terá 8 episódios que serão exibidos semanalmente aos domingos na HBO.