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Variantes de mineradores maliciosos de criptomoedas quadruplicaram em um mês

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Junho de 2021 às 15h20

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Divulgação/Kaspersky
Divulgação/Kaspersky

A alta registrada no mercado de criptomoedas nos últimos meses tem atraído a atenção de cibercriminosos que também querem lucrar com elas. Segundo uma pesquisa realizada pela Kaspersky, o número de variantes de mineradores maliciosos de moedas digitais passou de 3.815 em fevereiro para 16.934 em março, mais do que quadruplicando no intervalo de um único mês.

A pesquisa também alerta que, somente no primeiro trimestre de 2021, foram registradas mais de 23 mil novas variantes de ameaças do tipo. Os malwares trabalham infectando computadores e roubando criptomoedas de seus usuários, normalmente agindo de forma discreta para evitar chamar a atenção — o que não as impediu de coletar ilegalmente cifras milionárias no passado.

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Segundo a Kaspersky, ferramentas do tipo tiveram o ápice de sua popularidade em 2018, mas desde então tiveram seu uso diminuído, retomando seu crescimento somente no primeiro trimestre de 2021. “Parece que o aumento no valor do Bitcoin e de outras criptomoedas despertou novamente o interesse dos cibercriminosos. Se os mercados de moedas virtuais permanecerem fortes este ano, devemos ver mais campanhas deste tipo no segundo semestre”, afirma Fabio Assolini, analista sênior da empresa de cibersegurança.

O relatório também aponta alta no número de pessoas que foram alvos de mineradores em 2021: de 187.746 em janeiro, a quantidade passou a 200.045 em março. Enquanto houve uma tendência de queda no número de trojans móveis e bancários detectados, os ataques de ransomware ganharam força, passando de 3.096 detecções no 4º trimestre de 2020 para 4.354 no 1º trimestre de 2021.

Para se proteger dos malwares mineradores, o ideal é possuir um software de segurança especializado em sua máquina, bem como manter os aplicativos instalados sempre atualizados. Também é preciso seguir recomendações básicas, como não baixar programas de fontes suspeitas ou abrir e-mails vindos de desconhecidos — é preciso ter atenção especial a bloqueadores de publicidade, que foram usados em campanhas recentes para distribuir ameaças semelhantes.