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"Rede fantasma" do YouTube tem mais de 3.000 vídeos que espalham vírus; conheça

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Check Point Research
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Um estudo da empresa de cibersegurança Check Point revelou uma rede maliciosa de contas no YouTube focada em publicar e promover vídeos que levam ao download de malwares. Para isso, hackers abusam da popularidade e confiança gerada com a fama da plataforma, seu sistema de likes e comentários e mais.

A campanha foi chamada de YouTube Ghost Network e está ativa desde 2021, com mais de 3.000 vídeos publicados e em constante evolução: o volume de publicação triplicou desde o início do ano. A Google removeu a maioria dos vídeos maliciosos desde então, mas a operação é complexa e possui várias táticas de recuperação.

Como funciona a "rede fantasma" do YouTube

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Para montar a rede maliciosa, os hackers invadiram canais legítimos ou criaram contas novas com vídeos no estilo tutorial para arrecadar visualizações, mas com descrições que levavam os usuários a sites com malwares. Há, no entanto, vários canais diferentes com papéis diferentes.

Enquanto algumas contas são focadas na publicação de vídeos, outras são usadas apenas para dar likes e comentar nos canais principais. Um terceiro tipo ainda é responsável por fazer postagens (tipo de publicação menos conhecido no YouTube) e mensagens de atualização. Caso um desses canais seja banido, outro substitui seu papel rapidamente, mantendo a operação ativa.

As contas de publicação de vídeos e postagens são responsáveis por incluir links maliciosos que levam ao download dos malwares, enquanto as que comentam e dão likes servem apenas para dar legitimidade ao conteúdo. Os links levam as vítimas a sites como Mediafire, Dropbox ou Google Drive, bem como páginas de phishing.

Os malwares espalhados vão de Lumma Stealer, Rhadamanthys, StealC, RedLine e Phemedrone, bem como outros loaders baseados em Node.js. Alguns dos canais principais revelados pelos pesquisadores são @Sound_Writer, com 9.690 inscritos, e @Afonesio1, com 129.000 inscritos, ambos ativos por mais de um ano.

O primeiro prometia dicas de criptomoedas, mas levava ao download do Rhadamanthys, enquanto o segundo dizia ensinar a crackear o Adobe Photoshop, mas instalava o Hijack Loader, que baixava, em seguida, o Rhadamanthys. Segundo a Check Point, a sofisticação crescente das campanhas mostra como mecanismos de engajamento das plataformas são explorados para enganar os usuários. 

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Fonte: Check Point Research