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Qual a diferença entre spyware e stalkerware?

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Abril de 2023 às 18h20

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mohamed_hassan/Pixabay
mohamed_hassan/Pixabay

Spyware e stalkerware são pragas digitais que fazem parte de uma mesma “família”. Sempre voltados ao roubo de informações, eles agem coletando dados digitados e capturas de tela, também sendo capazes de rastrear a localização do usuário, furtar arquivos ou ativar sem autorização a câmera e o microfone. O funcionamento pode ser parecido, mas o intuito é um pouco diferente.

Os termos aplicativo espião ou stalkware também são bastante usados para denominar um tipo de fraude que está em ascensão no Brasil. De acordo com dados da empresa de cibersegurança Avast, o uso de softwares de espionagem pessoal no Brasil aumentou 358% desde 2020, com os celulares sendo o dispositivo de preferência em atividades ilegais desse tipo.

Os stalkerwares normalmente são instalados nos smartphones das vítimas por cônjuges abusivos, ex-parceiros ou até mesmo pais preocupados, em busca de informações em tempo real sobre a localização e a atividade da pessoa monitorada. Esse ato costuma acontecer sem autorização ou conhecimento do indivíduo espionado, violando sua privacidade e o expondo a possíveis riscos de segurança, devido ao compartilhamento de arquivos ou informações pessoais.

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Todo stalkerware é um spyware. Mas quando falamos desta segunda categoria, também estamos falando de ataques não tão direcionados a usuários comuns, assim como do mundo corporativo. Os softwares também são usados para a coleta de dados, mas com o objetivo de conseguir credenciais de acesso ou informações sigilosas, assim como segredos comerciais, propriedades intelectuais ou informações internas que possam ser utilizadas no cibercrime. Os golpes, também, podem acontecer no computador, além do celular.

Os spywares podem chegar a partir de e-mails fraudulentos, com os criminosos se passando por clientes, contatos comerciais ou representantes de empresas para ludibriar suas vítimas. Não dá para esquecer, também, da espionagem governamental, com a instalação de um aplicativo malicioso desse tipo no computador ou smartphone de um político, diplomata, dissidente ou ativista também tendo repercussões graves para a segurança e integridade física dos indivíduos e dos interesses que representam.