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Pandemia estimulou ataques focados em celulares e tablets, afirma pesquisa

Por| Editado por Claudio Yuge | 28 de Junho de 2021 às 22h30

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Pixabay
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Embora a pandemia tenha estimulado o home office e o investimento em computadores e laptops, esses não foram os principais alvos de criminosos durante o período. Segundo o estudo Mobile Threat Report da McAfee, o período marcado pelo distanciamento social trouxe um grande aumento no número de ameaças e ataques focados em celulares, tablets e outros dispositivos mobile.

O relatório mostra que a própria pandemia foi usada como ferramenta para atrair vítimas. Prometendo notícias e outros temas relacionados, criminosos oferecem downloads de programas falsos e criam ataques de phishing que prometem atualizações sobre o COVID-19, processos de prevenção e informações sobre vacinas.

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“Vimos como a pandemia não só levou a uma dependência cada vez maior de dispositivos móveis, mas também levou os malfeitores a desenvolver novas maneiras de enganar os consumidores e roubar seus dados pessoais”, afirma Raj Samani, McAff Fellow e cientista-chefe da empresa. “Além dessas formas avançadas de malware e fraude, vimos que os hackers também estão voltando a golpes de cobrança, mas usando novos truques."

Temas em alta são vetores para ataques

Segundo a empresa de segurança, não é incomum que criminosos se aproveitem de temas em alta para realizar suas ações. No caso da COVID-19, são usadas mensagens de e-mail e de SMS fraudulentas, bem como aplicativos falsos, para roubar dados bancários, informações pessoais e instalar malwares que geram dinheiro com a exibição de anúncios publicitários.

O estudo mostra que 90% das ameaças relacionadas à pandemia se tratam de trojans, malwares que se disfarçam de aplicações legítimas para invadir dispositivos. Embora a maioria deles seja distribuída por meios suspeitos, ao menos uma ameaça do tipo chegar à loja Google Play (do Android) e foi baixada mais de 700 mil vezes antes de ser detectada e removida.

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Para 2021, a McAfee prevê uma prevalência de “ataques furtivos”, que usam da desinformação para fazer vítimas. Essas ameaças prometem ser mais sofisticadas e usar novas técnicas para passar desapercebidos por sistemas de proteção. Segundo a empresa, é recomendado só fazer downloads de lojas oficiais e conferir todos os detalhes de desenvolvedores antes disso, bem como manter sistemas atualizados e soluções de segurança instaladas em todos os dispositivos possíveis.

Fonte: TechRadar