Pagamento por aproximação funciona com celular bloqueado? Entenda
Por André Lourenti Magalhães • Editado por Bruno De Blasi | •
O pagamento por aproximação no celular é um recurso muito útil para fazer compras rapidamente, sem a necessidade de um cartão físico. Algumas carteiras digitais podem até funcionar com o celular bloqueado, mas exigem autenticação biométrica a cada transação.
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A seguir, o Canaltech tira as seguintes dúvidas sobre como pagar no crédito ou débito com o celular:
- Pagamento por aproximação funciona com celular bloqueado?
- Como funciona o pagamento com a tela desbloqueada?
- Pagar com o celular é mais seguro do que com o cartão?
- Dicas para se proteger em pagamentos por aproximação
- Existe Pix por aproximação?
Pagamento por aproximação funciona com celular bloqueado?
Sim, mas existem restrições. Carteiras como Apple Pay e Samsung Pay podem ser usadas para pagamentos sem contato com a tela do celular bloqueada, mas pedem para que o usuário autentique o processo com biometria, seja com impressão digital ou reconhecimento facial.
No caso do iOS, o Apple Pay pode ser ativado ao aproximar o iPhone da máquina e pressionar a tecla lateral duas vezes. Depois, basta autenticar novamente.
A Carteira do Google só funciona com a tela bloqueada para operações em transporte público, disponíveis em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. É necessário desbloquear a tela para usar o recurso em outras compras com máquinas de cartão.
Como funciona o pagamento com a tela desbloqueada?
Novamente, o funcionamento varia em cada uma das carteiras digitais. Desbloquear a tela com biometria já representa uma camada de segurança, mas alguns apps pedem uma segunda verificação depois disso.
Em teste feito pelo Canaltech (veja vídeo abaixo), o resultado foi o seguinte:
- Apple Pay: exige biometria para confirmar o pagamento com a tela desbloqueada;
- Samsung Pay: exige biometria para confirmar o pagamento com a tela desbloqueada;
- Carteira do Google: só requer a biometria quando o celular fica muito tempo aberto com a tela desbloqueada. Quando o processo leva poucos segundos, não precisa de outra autenticação.
VÍDEO: PAGAR PELO CELULAR É MAIS SEGURO QUE USANDO O CARTÃO? PARTE 2 #Shorts
Pagar com o celular é mais seguro do que com o cartão?
Sim. Caso você tenha essa opção disponível, sempre prefira o cartão digital na carteira do celular ou relógio à versão física. Há o risco de perder o cartão de plástico, no qual outras pessoas podem usá-lo para fazer várias compras sem a senha, apenas o aproximando da máquina.
“Os pagamentos pelo celular oferecem várias vantagens em relação aos cartões tradicionais, como criptografia avançada que dificulta o acesso por terceiros e autenticação por senha ou biometria, aumentando a segurança das transações”, detalha o diretor técnico da empresa de soluções de pagamento Ingenico, José Barletta.
O especialista ainda reforça que a tecnologia NFC, usada no processo, gera um número único para cada transação e dificulta a reutilização dos dados.
Dicas para se proteger em pagamentos por aproximação
Além de manter a biometria ativa, você pode conferir as seguintes dicas para se proteger nas compras:
- Mantenha o app da carteira e o sistema operacional atualizados;
- Acompanhe as notificações do banco e da carteira para identificar transações suspeitas;
- Verifique o valor do pagamento na tela da maquininha;
- Evite usar máquinas de cartão suspeitas, como aquelas com baixa visibilidade da tela;
- Não deixe o celular exposto e desbloqueado.
Para José Barletta, da Ingenico, existem três golpes principais que envolvem os pagamentos sem contato:
- Leitores clandestinos: dispositivos que simulam máquinas legítimas e roubam dados dos cartões;
- Bloqueio de pagamento: golpistas impedem o pagamento por aproximação e forçam o uso do cartão físico, o que pode facilitar a captura de dados;
- Dispositivos de interceptação: aparelhos que clonam sinais de cartões sem contato e possibilitam transações não autorizadas.
Existe Pix por aproximação?
O Pix por aproximação passa por uma fase de testes e ainda não foi liberado para todas as pessoas. A previsão do Banco Central é de lançar a ferramenta em fevereiro de 2025.
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