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Homem é preso por usar malware para espionar jovens

Por| Editado por Claudio Yuge | 13 de Janeiro de 2022 às 15h00

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Homem é preso por usar malware para espionar jovens
Homem é preso por usar malware para espionar jovens

Um homem de 32 anos foi condenado a dois anos e dois meses de prisão pelo uso de malware para espionar jovens e roubar imagens de natureza íntima de smartphones e computadores. Ele utilizava trojans de acesso remoto, os chamados RATs, e perfis falsos em redes sociais e softwares de comunicação para aplicar golpes de engenharia social e entregar o malware.

Robert Davies, de 32 anos, é do Reino Unido e foi preso três vezes entre novembro de 2019 e agosto de 2021. No total, ele acumulou 24 acusações relacionadas à invasão de computadores, pedofilia e a produção não autorizada de imagens pornográficas. Pelo menos uma das vítimas, de um total de 30, era adolescente, com o homem se passando por indivíduos de idade semelhante e usando diferentes contas para estabelecer uma relação de confiança e demonstrar interesse antes de obter o acesso indevido.

Por meio de redes sociais e mensageiros como o Skype, Davies enviava links e incentivava o download de soluções que escondiam os trojans. De acordo com as autoridades, em um caso, ele chegou a usar a webcam de uma vítima de forma não autorizada para a espionar durante um encontro, obtendo imagens de cunho íntimo durante o tempo de intrusão.

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Como a polícia encontrou o homem que usava malware para espionar jovens

O acusado surgiu no radar das autoridades depois de ter realizado uma compra relacionada às próprias ferramentas de comprometimento que usava em seus ataques. Ele seria cliente do We Leak Info, um fórum cibercriminoso fechado em janeiro de 2020 e que concentrava softwares do tipo e volumes obtidos a partir de diferentes vazamentos, chegando a ser preso pelo uso desse tipo de software.

Davies também foi citado como habilidoso pelas autoridades, sendo capaz de ocultar suas atividades de softwares de segurança digital, o que garantia permanência nos dispositivos de suas vítimas. A extensão de seus atos foi conhecida apenas na última vez que ele foi preso, em agosto do ano passado, quando as autoridades apreenderam computadores e encontraram dezenas de imagens pornográficas.

Além dos 24 meses de prisão, em sentença recebida por uma corte de Nottingham, Davies foi alvo de 10 medidas restritivas, impedindo que ele frequente os mesmos lugares que cinco de suas vítimas. Além disso, ele será incluso no registro de criminosos sexuais do Reino Unido e passará os 10 anos seguintes à sua soltura sendo monitorado e sujeito a novos impedimentos relacionados ao uso de dispositivos eletrônicos e comparecimento a audiências judiciais.

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Fonte: National Crime Agency