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Governo da Rússia diz estar sofrendo ataques de DDoS com recorde de conexões

Por| Editado por Claudio Yuge | 18 de Março de 2022 às 22h30

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Logsign/Reprodução
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A guerra digital contra a Ucrânia atingiu índices “sem precedentes” para o governo da Rússia, que diz estar sofrendo recordes em volume de conexões durante ataques de DDoS. A informação é do Ministério das Comunicações e Desenvolvimento Digital do país, que não deu detalhes sobre medidas de mitigação nem alvos, mas pediu que as operadoras de internet passem a filtrar o tráfego vindo de fora de suas fronteiras.

De acordo com os oficiais do governo, os golpes que vêm sendo registrados nos últimos dias são, pelo menos, duas vezes mais fortes que os maiores já identificados na Rússia. De acordo com o ministério, em alguns casos, o pico de dados chegou a 1 TB — novamente, a informação vem sem muito detalhamento.

Os ataques de negação de serviço se unem a outras ofensivas digitais que vêm atingindo sites do governo, com direito a desfiguramento de páginas e vazamento de dados, e até invasões em redes de televisão estatais. Na última quarta (16), o telefone do Ministério de Situações de Emergência do governo russo também foi comprometido, com os atacantes substituindo o atendimento por uma mensagem que sugeria que os soldados do país enviados para a guerra na Ucrânia desertassem.

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Entre uma declaração de guerra do grupo hacktivista Anonymous e a formação de um exército digital pela própria Ucrânia, que segue recrutando interessados de todo o mundo, o combate digital continua. Rumores apontam que, por conta deles, a Rússia pode acabar isolando da internet mundial, criando sua própria rede interna tanto como forma de se proteger de ataques quanto para controlar o fluxo de informação.

Não existe previsão ou informação concreta sobre isso, enquanto redes sociais e sites estrangeiros seguem bloqueados desde o início da invasão da Ucrânia. O próximo, de acordo com as informações oficiais, seria o YouTube, que pode ter seu acesso impedido no país ainda nesta sexta-feira (18).

Fonte: The Washington Post