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Golpe do falso emprego: média de detecção é de 4 mil vezes por dia no Brasil

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Junho de 2022 às 21h30

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Envato/Rawpixel
Envato/Rawpixel

O golpe do falso emprego está se destacando como uma das principais tentativas de fraudes no Brasil em 2022, com dados da PSafe, empresa de segurança digital relatando que, no período de setembro do ano passado até fevereiro, aconteceram 608 mil tentativas desse tipo de ataque no país, uma média de 4 mil por dia — resultando em um alerta da Polícia Civil do Paraná (PCPR) sobre o problema.

O alerta da Polícia Civil do Paraná (PCPR) foi emitido nessa terça-feira (31), a autoridade explica que o chamado golpe do falso emprego ocorre através do envio de supostas propostas trabalhistas por SMS ou WhatsApp, prometendo vagas muitas vezes remota e de meio período com renumerações diárias que giram em torno de valores de R$ 500 e R$ 3 mil.

Como as propostas acabam sendo atraentes, e considerando o cenário de desemprego atual no Brasil, que atinge, segundo o IBGE, 11,5 milhões de brasileiros atualmente, as vítimas acabam clicando nos links enviados nas falsas comunicações, que podem levar a diversas situações, desde o download de malwares nos dispositivos até esquemas de manipulação de classificação de itens em marketplaces, além do roubo monetário — todas características comuns de golpes de phishing.

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"Nós temos notado durante as últimas semanas um aumento de vítimas vindo até a delegacia fazer boletim de ocorrência de tentativa de estelionato, ou seja, elas se atentaram que era um golpe, não clicaram, não fizeram pagamento de valores, mas vão até às delegacias de polícia mostrar quais são os números utilizados, ou eventualmente as contas utilizadas pelos estelionatários", disse o delegado Emmanuel David.

Golpe do falso emprego está em constante evolução

O golpe do falso emprego é preocupante, como mostra o alerta da PCPR, e é importante também que a população saiba que a fraude está em contanste evolução, com os controladores dela recentemente começando a adotar métodos comuns a esquema de pirâmide, com promessas de lucros para participantes que atraírem mais pessoas para as plataformas.

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Além disso, existem situações em que os golpistas podem tentar utilizar o nome de empresas conhecidas para aumentar a confiança na comunicação, como aconteceu recentemente com o Magazine Luíza. Nesse caso, o indicativo que as mensagem eram falsas era o erro ortográfico no nome da organização.

Para se proteger desses golpes, é importante que usuários lembrem que ofertas de emprego dificilmente serão feitas através de SMS ou mesmo mensagens de WhatsApp, principalmente quando surgirem do nada, sem que um usuário tenha se candidatado a alguma posição na empresa. O ideal, nesses casos, é ignorar as mensagens e jamais entrar em contato com os golpistas.

Além disso, caso exista base para que você desconfie que a oferta é real, como no caso em que a vaga utiliza o nome de alguma organização famosa. Procure a empresa indicada por meios diretos e oficiais, em vez de responder ao contato feito por SMS ou WhatsApp — garantindo assim mais certeza na veracidade da informação.

Fonte: Banda B, PSafe