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Estes softwares piratas são isca para vírus que rouba dados

Por| Editado por Claudio Yuge | 25 de Agosto de 2022 às 13h20

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Envato/LightFieldStudios
Envato/LightFieldStudios

O download de aplicativos piratas continua sendo uma arma importante na disseminação de malware para os usuários finais. Agora, uma campanha focada exclusivamente em vírus que roubam dados pessoais usa uma combinação de técnicas para chegar até os dispositivos, oferecendo soluções pagas de forma gratuita a partir de sites fraudulentos que, claro, jamais entregam o que prometem.

As iscas são programas populares de benchmark, recuperação de arquivos, editores de PDF e utilitários para smartphones. De acordo com os especialistas da Zscaler, responsáveis por revelar a campanha, também são usadas técnicas de envenenamento de SEO para garantir que as páginas maliciosas apareçam no topo das buscas do Google e outros mecanismos de busca quando os usuários procuram pelas versões “crackeadas” destes programas.

Os seguintes softwares são usados para atrair as vítimas:

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  • Adobe Acrobat Pro;
  • 3D Mark;
  • 3DVista Virtual Tour Pro;
  • 7-Data Recovery Suite;
  • MAGIX Sound Force Pro;
  • Wondershare Dr. Fone.

Em todos os casos listados pelos pesquisadores, as páginas redirecionavam os usuários a serviços de hospedagem de arquivos, onde o download das soluções acontecia. O programa prometido, claro, não estava disponível, mas em seu lugar, eram baixados malwares ladrões de dados como o popular Redline e o não tão conhecido, mas igualmente perigoso, RecordBreaker.

Métodos usuais de evasão também são utilizados, com o arquivo baixado vindo em formato ZIP e travado com senha, de forma que não possa ser detectado previamente por antivírus e soluções de segurança. Uma vez executado, o instalador que vem dentro do pacote usa o prompt de comando do Windows para executar comandos que levam ao download da praga, disponível em servidores controlados pelos bandidos.

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No caso do Redline, os alvos são as senhas salvas em navegadores e dados de autocompletar, como informações de cartão de crédito e senhas de carteiras de criptomoedas. Os focos são semelhantes no caso do RecordBreaker, mas nele, o foco no dinheiro virtual parece ser mais presente, com uma programação específica para dezenas de wallets, câmbios e serviços voltados aos ativos digitais.

A recomendação de segurança principal é para que os usuários evitem o download de soluções piratas ou aplicativos a partir de sites não-oficiais. Ativadores, cracks, geradores de números seriais e outras soluções do tipo costumam ser identificadas como ameaças por antivírus, enquanto crescem o número de campanhas que usam esse interesse como vetor para contaminações.

O ideal é buscar sempre as versões oficiais e, no caso de necessidade de uma solução paga, realizar a assinatura ou buscar alternativas de código aberto ou soluções que tenham período gratuito. Manter o sistema operacional atualizado, assim como softwares de segurança instalados, também ajuda na proteção.

Fonte: Zscaler