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Especialistas alertam para golpes envolvendo o Clubhouse

Por| Editado por Jones Oliveira | 29 de Março de 2021 às 23h20

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Unsplash / Dmitry Mashkin
Unsplash / Dmitry Mashkin

Você com certeza ouviu falar do Clubhouse ao longo das últimas semanas. A rede social baseada em áudio, com conversar em tempo real das quais o público pode participar ou apenas ouvir, foi lançado no iOS neste começo de ano e rapidamente caiu no gosto das celebridades e influenciadores. E com isso, claro, vieram também as tentativas de golpe e explorações das barreiras de segurança do próprio app.

Agora, pesquisadores da Check Point Software Technologies apontam para os riscos inerentes tanto à chegada quase experimental da plataforma quanto para tentativas de fraudes envolvendo o acesso ao sistema, que ainda acontece exclusivamente por meio de convites. O furor é a isca perfeita para tentativas de instalação de malwares e roubo de dados.

Como o Clubhouse está disponível apenas para iOS, sendo baixado por meio da Apple App Store, os usuários devem descartar qualquer oferta do software no Android. Esta versão não está disponível oficialmente e todo e qualquer aplicativo que prometer dar acesso à rede social neste sistema operacional é falso — se tratam de tentativas de induzir o usuário a baixar pragas para o smartphone. Jamais preencha cadastros, também, envolvendo falsas listas de espera, pois estas são artimanhas para roubo de dados.

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Isso vale, inclusive, para contatos conhecidos, já que muitos golpes desse tipo tentam trabalhar a ideia de que, para conseguir acesso, é preciso compartilhar um link em grupos ou diretamente a amigos. Os aplicativos, não apenas do Clubhouse mas de qualquer outra solução, devem ser baixados apenas das lojas oficiais e sempre com atenção aos desenvolvedores, para que versões falsas não sejam confundidas com as verdadeiras.

Os especialistas citam também os recentes problemas de segurança sofridos pelo Clubhouse, como a brecha que permitiu a transmissão de áudio de salas privadas para fora da rede social. Na visão de Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil, esse problema é inerente ao lançamento experimental, com a popularidade ampliando a busca por vulnerabilidades e expondo eventuais aberturas que seriam resolvidas em uma fase pré-lançamento.

Por isso, como recomendações adicionais que também valem para qualquer outro app, os especialistas indicam a atenção às permissões que são dadas aos aplicativos, principalmente no que toca o acesso a dados, informações pessoais e contatos. Além disso, vale a pena ter soluções de segurança sempre ativas e atualizadas no celular, assim como manter sistema operacional, softwares e demais soluções sempre rodando com as versões mais recentes.

Fonte: Check Point Software Technologies