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Dia das Crianças | Saiba como manter os pequenos mais seguros na internet

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Outubro de 2022 às 20h30

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Reprodução/Alexander Dummer/Unsplash
Reprodução/Alexander Dummer/Unsplash

O Dia das Crianças está chegando e, com ele, um aumento da procura por artigos infantis na internet. Com uma geração que já nasceu conectada e tem uma facilidade muito maior em usar a internet, não é incomum que algumas crianças façam uma busca ativa por seus presentes, o que pode deixar os pequenos expostos a ainda mais perigos na rede.

De acordo com dados de uma pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança NortonLifeLock, 42% dos pais deixam seus filhos, menores de 18 anos, usarem a internet sem nenhum tipo de supervisão. Ao mesmo tempo, 72% alegam que as crianças tiveram contato com algum tipo de situação perigosa na internet enquanto estavam na rede sem monitoramento.

“Esses dois anos reforçaram a necessidade do uso da internet, observamos as escolas e os pais se adaptando ao digital. Mas é fundamental entender que o uso desenfreado e não monitorado pode oferecer riscos sérios para as crianças”, pontua Wanderson Castilho, perito cibernético e CEO da empresa de gerenciamento de riscos Enetsec.

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Quais são os maiores riscos para as crianças na internet?

Castilho elencou algumas das principais ameaças às quais as crianças estão expostas ao usar a internet sem supervisão, que vão desde o cyberbullying, até campanhas de phishing focadas especificamente neste público. Confira a quais riscos as crianças estão sujeitas na internet e como manter os pequenos protegidos.

Compartilhamento de informações: crianças tendem a ter uma percepção menor sobre o que é sigiloso e o que pode ser revelado, portanto, podem compartilhar informações que, para elas, são inofensivas, porém, representam certo risco para elas mesmas e para os pais, como endereços, detalhes sobre coisas que têm em casa e até senhas.

Grooming: esta prática consiste em um adulto se passar por criança com a finalidade de se aproximar dela, criar algum vínculo, ganhar a confiança e se aproveitar dela de alguma forma. Expostas a esse tipo de risco, as crianças podem fornecer informações importantes para uma pessoa mal intencionada se passando por um “amiguinho”, como dados de cartão de crédito, por exemplo.

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Ciberbullying: além de questões relacionadas à quebra de confiança, as crianças também podem estar expostas a outros tipos de violência na internet. Um exemplo disso é o cyberbullying, que pode ser ainda mais negativo para as crianças do que o bullying no mundo real, já que a escala das redes sociais é muito maior e a chacota chega para muito mais gente, muito mais rápido.

Phishing: assim como os idosos, as crianças são mais suscetíveis a campanhas de phishing do que os adultos, por terem menor discernimento sobre de um link enviado por SMS ou WhatsApp é ou não seguro. Alguns grupos, inclusive, têm campanhas voltadas para o público infantil, oferecendo vantagens em jogos online, por exemplo.

Golpes em jogos online: acesso gratuito, skins diferentes, evolução mais rápida e equipamentos melhores. Não são poucas as vantagens oferecidas por golpistas em jogos online para atrair a atenção de crianças e jovens, seja em campanhas de phishing, seja através das redes sociais. Além disso, quanto mais popular o jogo favorito da criança, mais risco ela corre.

Exposição a conteúdos inadequados: a internet é um ambiente livre, onde circulam todos os tipos de informações. Nas redes sociais, por exemplo, as pessoas publicam praticamente tudo o que querem, algo que é agravado em fóruns online, como o Reddit. Por isso, uma criança ou adolescente não monitorado por enveredar por caminhos perigosos neste tipo de plataforma.

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Como manter as crianças mais seguras na internet

De acordo com Wanderson Castilho, os pais devem atuar ativamente para tornar o ambiente virtual mais seguro para seus filhos, principalmente nas redes sociais. Segundo o especialista, é importante tomar atitudes como observar o comportamento dos mais jovens durante o uso de computadores, tablets e smartphones.

Ativar mecanismos de controle dos pais, limitar o tempo de tela e orientar as crianças de forma franca e sem demagogia tornará a navegação muito mais segura. "O importante é a conversa. Quanto mais informação, maior a prevenção, a consciência digital, independentemente da idade, é o caminho mais seguro para o bom uso da internet” conclui o especialista.