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CEO da CrowdStrike deverá explicar apagão cibernético a comitê de segurança

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 Maxim Tolchinskiy/Unsplash/Reprodução
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O Comitê de Segurança Nacional dos Estados Unidos convocou o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, para prestar esclarecimentos sobre a recente falha em uma atualização de software que causou um apagão cibernético global na última sexta-feira. A convocação foi feita por meio de uma carta obtida pelo jornal The Washington Post.

Líderes republicanos do Comitê de Segurança Nacional da Câmara exigiram que Kurtz comparecesse ao Capitólio até quarta-feira (24) para explicar como ocorreram os apagões e quais medidas a empresa está adotando para evitar futuros incidentes.

Apagão da CrowdStrike

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Na última sexta-feira (19), Kurtz confirmou que uma atualização defeituosa de conteúdo enviada para usuários do Windows causou as interrupções, que atingiram 8,5 milhões de computadores e afetaram empresas e organizações governamentais em todo o mundo.

O erro forçou companhias aéreas a cancelar milhares de voos, gerando caos nos aeroportos de todo o mundo e obrigando as empresas a operar “à moda antiga”. O apagão interrompeu também outros serviços, incluindo bancos e instituições financeiras no Brasil.

Os representantes Mark Green e Andrew R. Garbarino, presidentes do Comitê de Segurança Nacional e do subcomitê de cibersegurança, respectivamente, afirmaram na carta que os apagões “devem servir como um alerta mais amplo sobre os riscos à segurança nacional associados à dependência de serviços em rede”.

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As interrupções também levantam questões sobre a dependência de empresas e funcionários do governo dos Estados Unidos em produtos da Microsoft para suas operações diárias. “Esses incidentes revelam como a concentração pode criar sistemas frágeis”, escreveu a presidente da Comissão Federal de Comércio, Lina Khan, em uma postagem na rede social X (o antigo Twitter).

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A porta-voz da Microsoft Kate Frischmann disse em um comunicado ao The Washington Post que o impacto das interrupções “foi definido pelo alcance da CrowdStrike; não pelo alcance da Microsoft”.

A CrowdStrike, por sua vez, informou o jornal que está em contato direto com o Congresso norte-americano, prestando respostas ao incidente, mas não confirmou se o CEO atenderá a convocação no prazo estabelecido pelo Comitê.

Conheça também a história da CrowdStrike, a empresa responsável pelo apagão cibernético.

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Fonte: The Washington Post