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Autor de roubo recorde de criptomoedas se rende e começa a devolver quantias

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Divulgação/Sergei Tokmakov/Pixabay
Divulgação/Sergei Tokmakov/Pixabay

Aconteceu nesta terça-feira (10) o maior roubo de criptomoedas já registrado até hoje: usando brechas no sistema da Poly Network, um criminoso surrupiou US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões na cotação atual) em Ethereum, Binance e tokens USDC. Poucas horas depois de entrar para a história, o responsável pelo ataque decidiu se render e começou a devolver parte de tudo o que havia levado.

Segundo a empresa afetada afirmou em seu perfil no Twitter, até o momento foram devolvidos um total de US$ 260 milhões (R$ 1,35 bilhão) aos clientes afetados. Desses, US$ 3,3 milhões (R$ 17 milhões) são em Ethereum, US$ 256 milhões (R$ 1,33 bilhão) são em BSC e o restante (US$ 1 milhão, ou R$ 5,23 milhões) são em tokens USDC ligados à rede Polygon.

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Ainda não está claro o motivo pelo qual o invasor decidiu retroceder em sua decisão. Ainda no dia do ataque, ele chegou a fazer uma transferência para uma de suas carteiras virtuais acompanhada por um texto em que afirmava que poderia ter cometido estragos ainda maiores caso seu objetivo fosse ganhar dinheiro.

Caso desperta preocupações com segurança

Ainda na terça-feira (10), a Poly Network emitiu uma nota em que avisava que o tamanho do roubo impediria que o criminoso conseguisse gastar seus ganhos em qualquer parte do mundo — segundo a empresa, nenhum país daria abrigo para quem realizou o golpe. No mesmo dia, a empresa de segurança especializada em blockchain SlowMist afirmou já ter identificado o endereço de IP, o e-mail e as identidades do dispositivo usados no roubo.

Mesmo que o roubo tenha resultado em um final satisfatório, ele ainda fica marcado como um dos maiores golpes da história das finanças descentralizada. Segundo o Engadget, até julho deste ano o mercado acumulou US$ 361 milhões (R$ 1,88 bilhão) em crimes, o que pode abalar a confiança de consumidores interessados em criptomoedas.

No entanto, especialistas apontam que a dificuldade em fazer a lavagem de criptomoedas é um impeditivo para grandes ações. Como elas funcionam em esquemas de blockchains, qualquer operação relacionada a elas deixa uma trilha de rastros digitais que facilitam o trabalho de investigadores e garantem que os criminosos não conseguiram simplesmente desaparecer após realizar suas ações.

Fonte: Engadget