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Android sofre alta de 428% na detecção de malware bancário em 2021

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Fevereiro de 2022 às 19h40

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Reprodução/Check Point
Reprodução/Check Point

A ESET disponibilizou seu Relatório de Ameaças referente ao último trimestre de 2021, que também apresenta uma visão geral sobre os incidentes que ocorreram durante o ano. Entre os dados presentes no estudo, destaca-se o fato que a detecção de malware bancário no Android, em comparação com 2020, aumentou 428%

Esse crescimento no número de detecções de malware bancários no Android fez com essas ameaças atingissem os mesmos níveis de incidentes de adware, um incômodo comum na plataforma. Além disso, o aumento desses vírus também teve impacto nas identificações de golpes via e-mail, que dobraram em relação ao ano passado — mostrando como o phishinge suas diversas variações continuam sendo um perigo constante para a população mundial.

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O relatório da firma de segurança também destaca a ameaça dos ransomware, que mesmo já tendo sido destaque em 2020, conseguiram superar as piores expectativas em 2021, com ataques contra infraestrutura crítica, demandas de resgate ultrajantes e mais de US$ 5 bilhões em transações vinculadas a possíveis pagamentos de ransomware identificados apenas na primeira metade de 2021.

Demais malware, outras ameaças virtuais e problemas detectados

Como outros estudos publicados sobre o final de 2021, o relatório da ESET também dá destaque a falha Log4Shell, a falha crítica do repositório Log4J do Java que, em meados de dezembro, causou caos no cenário tecnológico do mundo.

“Apesar de serem conhecidos apenas nas últimas três semanas do ano, os ataques Log4J foram o quinto vetor de intrusão externa mais comum em 2021 em nossas estatísticas, mostrando a rapidez com que as vulnerabilidades críticas emergentes estão sendo exploradas por agentes de ameaças" explica Roman Kovac, Diretor de Pesquisa da ESET.

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O relatório também fala sobre os problemas com criptomoedas que, após a quebra do recorde de valor de seu principal representante, Bitcoin, em novembro, começaram a se intensificar, seja por meio de ataques diretos a corretoras ou mesmo ameaças implantadas em jogos cripto — mas que não foram o suficiente para superar os números de ataques sofridos pelo setor em fevereiro de 2021, influenciados, na época, pelo crescimento de NFTs e pelas altas históricas de alguns ativos digitais.

O relatório completo da ESET, em PDF, pode ser acessado por este link, com mais análises e informações sobre o cenário de ameaças em 2021.