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Você tem um cérebro pandêmico? Este estudo te ajuda a descobrir

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Agosto de 2021 às 08h30

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 Robina Weermeijer /Unsplash
Robina Weermeijer /Unsplash

Alguns cientistas têm percebido uma série de consequências ao nosso cérebro, que resultam do estresse crônico e dos longos períodos de confinamento por causa da pandemia, e chegam a defender que algumas áreas do cérebro foram afetadas a ponto de passar por uma alteração de tamanho. Trata-se de um fenômeno a que eles atribuíram o nome de cérebro pandêmico.

Acontece que o estresse prolongado libera cortisol e isso pode afetar o volume de algumas áreas do cérebro. Com isso, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, tem analisado os efeitos do distanciamento social e da ansiedade durante a pandemia na massa encefálica.

Os pesquisadores usaram exames de imagem de pessoas socialmente isoladas e detectaram mudanças no volume das regiões temporal, frontal, occipital e subcortical, assim como no hipocampo e na amígdala.

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E essas mudanças de volume podem afetar diretamente as atividades do dia a dia. Assim, o cérebro pandêmico compromete a memória ou declínio na capacidade de aprendizagem. Os especialistas ressaltam, inclusive, que o cérebro pandêmico é mais suscetível em algumas pessoas do que em outras, uma vez que quem sofreu com o isolamento social não passou por uma experiência tão intensa quanto alguém que perdeu um familiar ou conhecido.

Enquanto se espera pelo retorno à normalidade, a recomendação dos especialistas é adotar algumas técnicas que podem trazer de volta as funções cognitivas: jogos de memória, levantar da cama na mesma hora, comer regularmente e fazer exercício físico, o que dá ao cérebro uma chance melhor de se recuperar. Mas os cientistas ressaltam a necessidade de buscar ajuda profissional.

Fonte: BBC