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Variante Delta já predomina na cidade de São Paulo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Setembro de 2021 às 11h59

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Freepik/tawatchai07
Freepik/tawatchai07

Na cidade de São Paulo, a variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus SARS-CoV-2 —  descoberta pela primeira vez na Índia — já é predominante. De acordo com levantamento do Instituto Butantan, a variante do vírus da COVID-19 representa cerca de 69,7% das amostras sequenciadas na capital entre os dias 15 e 21 de agosto (33ª semana epidemiológica).

Com o avanço da variante Delta, a Gama (P.1) — identificada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas —  começa a perder espaço. Segundo o último levantamento genômico divulgado, a Gama representa apenas 28,4% das novas infecções. Até então, era a cepa predominante do vírus da COVID-19 na capital, mas também no Brasil inteiro.

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Para dimensionar o avanço da Delta, durante a 32ª semana epidemiológica (entre os dias 8 até 14 de agosto), a Gama ainda representava 53,58% das novas infecções. Nesse período, a Delta correspondia a 43,5% das amostras do vírus da COVID-19 sequenciadas.

Impacto da variante Delta na saúde de São Paulo

Feito pelo Butantan em parceria com a prefeitura, o último levantamento epidemiológico identificou 395 novos casos da variante Delta, incluindo suas sublinhagens, como a AY.4. Dessa forma, a capital soma pelo menos 800 casos da variante desde que foi identificada pela primeira vez, em julho. Além disso, já há circulação comunitária da variante.

Mesmo com o aumento de casos da variante Delta, as autoridades públicas de saúde afirmam que não foi possível observar um aumento no número de notificações da COVID-19. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que “o número de casos não apresentou curva de crescimento significativa e, por isso, não oferece risco de impacto sobre a rede de saúde pública da capital”.

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“Diante do novo cenário de predominância da Delta na capital e com a população adulta elegível vacinada, o município realizará testagem de comunicantes de casos positivos de COVID-19 detectados nas UBSs para análise do perfil de transmissão do vírus”, completaram. Agora, a expectativa é que os números de novos casos e de internações continuem baixos, o que não ocorreu na cidade do Rio de Janeiro com a predominância da variante.

Fonte: Folha de S. Paulo