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Vacinas reduzem em 50% a transmissão doméstica de COVID-19, diz estudo britânico

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Abril de 2021 às 16h10

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Jubjang/Rawpixel
Jubjang/Rawpixel

Nesta quarta-feira (28), um novo estudo publicado no Public Health England (PHE) apontou que as vacinas contra COVID-19 atualmente em vigor na Inglaterra (Pfizer e Oxford/AstraZeneca) podem reduzir em até metade a transmissão da doença em domicílios.

"Já sabemos que as vacinas salvam vidas, e este estudo mostra que também reduzem a transmissão deste vírus mortal", disse o ministro da saúde do Reino Unido, Matt Hancock.

A pesquisa mostrou que as pessoas que foram infectadas com a doença três semanas após receberem uma dose da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca tinham entre 38% a 49% menos probabilidade de transmitir para as pessoas de casa, em comparação com aqueles que não foram vacinados. As injeções também impedem que uma pessoa vacinada desenvolva infecção sintomática no início, reduzindo esse risco em cerca de 60% a 65% quatro semanas após uma dose de qualquer uma das vacinas.

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"As vacinas são vitais para nos ajudar a voltar a um estilo de vida normal. As vacinas não apenas reduzem a gravidade da doença e evitam centenas de mortes todos os dias, agora vemos que também têm um impacto adicional na redução da chance de passar a COVID-19 para outras pessoas", afirmou Mary Ramsay, chefe de imunização do Public Health England.

"Embora essas descobertas sejam muito encorajadoras, mesmo que você tenha sido vacinado, é realmente importante que continue a agir como se tivesse o vírus. Pratique uma boa higiene das mãos e siga as orientações de distanciamento social", orientou.

O estudo incluiu mais de 57 mil contatos de 24 mil domicílios em que alguém já tivesse tomado a primeira dose. No início deste mês, o PHE disse que a implementação das vacinas evitou mais de 10 mil mortes de pessoas com 60 anos ou mais.

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Fonte: Public Health England (PHE) via Reuters