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Vacinação contra COVID-19 começará neste mês no Brasil, diz ministro da Saúde

Por| 07 de Janeiro de 2021 às 16h45

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 CDC / Unsplash
CDC / Unsplash

No combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), a previsão do Ministério da Saúde é que a imunização, em massa, comece ainda no mês de janeiro, sem definir uma data específica. Na noite de quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também afirmou que o país exportará imunizantes contra a COVID-19 para outros países da América Latina. 

"Todos os estados e municípios receberão a vacina de forma simultânea, igualitária e proporcional à população. No que depender do Ministério da Saúde e do presidente da República, a vacina será gratuita e não obrigatória", explicou o ministro Pazuello, durante o pronunciamento em rede nacional.

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Para  a vacinação nacional contra a COVID-19, o Brasil espera contar com 354 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus até o final deste ano. De acordo com o ministro, 254 milhões de doses serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a farmacêutica norte-americana AstraZeneca. Além disso, outras 100 milhões serão produzidas pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Para o início das vacinações, o Brasil conta atualmente com cerca de 60 milhões de seringas e agulhas. “Ou seja, um número suficiente para iniciar a vacinação da população ainda neste mês de janeiro”, defendeu o ministro. Além disso, os dois imunizantes inicias devem ser produzidos no país e isso garantirá a exportação. "O Brasil é o único país da América Latina que tem três laboratórios produzindo vacinas. Seremos exportadores de vacina para nossa região muito em breve", afirmou.

Na ocasião, Pazuello comentou que o Ministério da Saúde está em processo de negociação com outros laboratórios para ampliar as opções de vacinas contra a COVID-19 no país. Entre eles, estão os seguintes laboratórios e desenvolvedores: o Instituo Gamaleya, da Rússia; a farmacêutica norte-americana Janssen, da Johnson & Johnson; a farmacêutica Pfizer, nos EUA; a empresa norte-americana Moderna; e a farmacêutica Barat Biotech, da Índia. Vale lembrar que, até o momento, nenhuma vacina teve seu uso autorizado no Brasil.

Recursos para vacinação contra a COVID-19

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Para acelerar os processos que iniciarão a vacinação, o ministro da Saúde também explicou que o presidente da República assinou uma medida provisória (MP), na qual está prevista "medidas excepcionais" para compra de vacinas, insumos, bens e serviços de logística para a vacinação.

Além disso, a MP autoriza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a conceder autorização "excepcional e temporária" para importação e distribuição de qualquer vacina, medicamento ou insumo contra a COVID-19, caso já tenha obtido autorização de outras agências reguladoras internacionais. 

Nesse caso, valerá autorização das seguintes agências internacionais: Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos; European Medicines Agency (EMA), da União Europeia; Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão; National Medical Products Administration (NMPA), da China; e Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Reino Unido.

Fonte: Agência Brasil e G1