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União Europeia também aprova uso emergencial de vacina da Moderna contra a COVID

Por| 06 de Janeiro de 2021 às 18h40

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 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

Na luta contra a COVID-19, cada vez mais países apostam na vacinação, em massa, para imunizar suas respectivas populações contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Nesse cenário, a União Europeia (UE) poderá contar com mais um imunizante contra o agente infeccioso nos 27 países que a integram, como a Itália, Portugal e Espanha. Nesta quarta-feira (6), a vacina da farmacêutica norte-americana Moderna teve seu uso emergencial autorizado.

A aprovação final do uso emergencial da fórmula da Moderna contra a COVID-19 foi concedida pela Comissão Europeia, após analisar os resultados de segurança e eficácia obtidos durante o estudo clínico da vacina. Anteriormente, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já havia aprovado este uso do imunizante. Agora, a expectativa é que o uso da nova vacina comece já na próxima semana.

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Vacinas contra o coronavírus na Europa

A vacina da Moderna é a segunda aprovada na UE contra a COVID-19. Para imunizar as populações do bloco, foram adquiridas 80 milhões de doses do imunizante. Além disso, o contrato de compra permite a compra de outras 80 milhões de doses, o que pode elevar o número total a 160 milhões de doses. Vale lembrar que a imunização completa, estimada em uma taxa de eficácia de 94,5% contra a COVID-19, só é obtida através de duas doses.

Além desse imunizante, o bloco garantiu a aquisição de 300 milhões de outra vacina contra a COVID-19, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemão BioNTech, também aplicada em duas doses. No contexto da vacina da Pfizer, a vacinação começou na maioria dos países ainda em dezembro de 2020.

Quanto as diferenças entre os imunizantes, a vacina da Moderna solicitou a aprovação apenas para maiores de 18 anos, enquanto a aprovação da Pfizer é para maiores de 16 anos. Outra questão é o armazenamento das vacinas, isso porque a fórmula da Pfizer deve ser armazenada em temperaturas muito baixas, de -70°C, já a da Moderna em -20°C.

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Vacina da Moderna contra a COVID-19

Além da UE, a vacina da Moderna aprovada contra a COVID-19 para uso nos Estados Unidos, no Canadá e em Israel. Na segunda-feira (4), a farmacêutica divulgou que poderia ampliar a sua produção para este ano e deve produzir cerca de 600 milhões de doses do imunizante até dezembro. Anteriormente, a meta estimada era de 500 milhões de doses.

Para proteger contra o coronavírus, o imunizante da Moderna carrega um RNA mensageiro (mRNA) — uma tecnologia inédita para a ciência — que estimula o organismo a produzir uma proteína específica do agente infeccioso. Depois de produzida, o sistema imunológico pode reconhecer tal proteína como um antígeno e, assim, cria imunidade contra a doença. A pesquisa teve parceria com o National Institutes of Health (NIH), o maior centro de pesquisa biomédico dos EUA.

Fonte: G1