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Vacina para quem teve covid? Fiocruz revela eficácia de doses para reinfecções

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Abril de 2022 às 18h00

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Rthanuthattaphong/Envato Elements
Rthanuthattaphong/Envato Elements

Uma equipe de cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comparou a efetividade — eficácia da vida real — de quatro vacinas contra a reinfecção da covid-19. Para isso, foi analisado o efeito protetor dos imunizantes em pessoas que contraíram o coronavírus SARS-CoV-2, antes da vacinação. A conclusão do estudo é que mesmo pessoas, que se recuperaram do doença, devem se beneficiar da imunização.

Publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases, o estudo avaliou a capacidade de quatro vacinas impedirem casos de reinfecção da covid-19. A seguir, confira quais fórmulas foram analisadas:

  • CoronaVac (Sinovac/Butantan);
  • Covishield (AstraZeneca/Fiocruz);
  • ComRNArty (Pfizer/BioNTech);
  • Fórmula da Janssen (Johnson & Johnson).
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A maior efetividade foi observada após a imunização com a fórmula da AstraZeneca. Apesar disso, "todas as quatro vacinas [testadas] conferiram proteção adicional contra infecções sintomáticas e desfechos graves entre indivíduos com infecção prévia por SARS-CoV-2. O fornecimento de uma série completa de vacinas para indivíduos após a recuperação da covid-19 pode reduzir a morbidade e a mortalidade", afirmam os autores do estudo.

Estudo sobre a importância da vacina contra reinfecções

Segundo o levantamento dos pesquisadores da Fiocruz, confira a efetividade das vacinas contra hospitalização ou morte 14 ou mais dias após a conclusão da série vacinal em pessoas que já tinham sido infectadas pelo coronavírus:

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  • AstraZeneca: 89,9% de efetividade contra reinfecções;
  • Pfizer: 89,7%;
  • CoronaVac: 81,3%;
  • Janssen: 57,7%.

Independendo da variação dos resultados, os cientistas pontuam que pessoas já recuperadas da doença devem, sim, ser vacinadas contra a covid-19. Inclusive, a imunização pode reduzir o risco de complicações graves da infecção e de óbitos.

Para chegar a essas conclusões, a equipe analisou os registros nacionais com dados sobre notificação, hospitalização e vacinação da covid-19, registrados entre fevereiro de 2020 e de novembro de 2021. No total, foi possível identificar cerca de 30,9 mil pessoas (14,5%) que tiveram a reinfecção confirmada de um grupo de 213 mil suspeitos. Em seguida, o resultado foi comparada com os dados do grupo de controle.

Fonte: Lancet Infectious Diseases e Agência Fiocruz